A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos decidiu punir esta quinta-feira a congressista republicana Marjorie Taylor Greene por ter defendido teorias de conspiração, apoiado atos de violência contra democratas, entre outras ações polémicas. Greene foi removida de duas comissões às quais tinha sido indicada pelo seu partido, por 230 votos a favor e 199 contra — onze republicanos juntaram-se aos democratas para aprovar a decisão, escreve a BBC.

Recentemente eleita pelo Estado da Georgia, a deputada, defensora do antigo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump tornou-se o centro de uma grande polémica apenas algumas semanas depois de ter assumido o cargo. Ficou conhecida por ter apoiado a QAnon, uma teoria da conspiração que alega que havia uma estratégia concertada de um governo secreto contra Trump. Antes da votação no Congresso, Greene disse ter se arrependido de ter apoiado a QAnon.

Fui levada a acreditar em coisas que não eram verdade. E lamento isso profundamente. Mas a comunicação social é tão culpada quanto a QAnon por promover mentiras“, afirmou.

Além disso, no dia da invasão ao Capitólio, quando os membros eleitos foram transferidos para uma sala segura, Greene e outros republicanos recusaram usar máscara. Dias depois três democratas acabariam por testar positivo ao novo coronavírus e acusaram Greene, que viria a dizer, em declarações à Fox News que “pessoas saudáveis não espalham Covid”.

Mais: defendeu crimes e fez apelos ao ódio, à execução de legisladores democratas, sobretudo de Nancy Pelosi, e afirmou ainda que vários tiroteios que ocorreram em escolas dos Estados Unidos e até o 11 de setembro foram encenados.

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