Seis dias depois de ter fechado, devido a um surto de Covid-9, o serviço de Urgência do Hospital de São Paulo (HSP), em Serpa, vai reabrir na segunda-feira. O anúncio foi feito pela Santa Casa da Misericórdia de Serpa (distrito de Beja): “o surto está plenamente controlado […], reabriremos o Serviço de Urgência Avançado do HSP, a partir das 08:00 de segunda-feira, assegurando o serviço 24 horas”.

Na nota enviada à agência Lusa, da responsabilidade do provedor, António Sargento, e da mesa administrativa da Santa Casa, em articulação com o conselho de administração do hospital, é também referido que a urgência reabre com a “implementação de circuitos e medidas tendo em conta as orientações das entidades competentes, nomeadamente do controlo de infeção”.

A retoma do serviço é feita ainda “após nova testagem de todos os colaboradores, garantindo assim que a reabertura do Serviço de Urgência Avançado seja de total confiança e com a máxima segurança”, afiançou a Misericórdia.

Um surto de covid-19 no hospital da Misericórdia de Serpa motivou o encerramento temporário da urgência, tendo o provedor explicado à Lusa, no passado dia 9, que todos os 15 doentes internados na unidade de convalescença do Hospital de São Paulo tinham sido infetados, assim como seis funcionários. Um dos utentes morreu.

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Na altura, António Sargento referiu que os primeiros casos na unidade de convalescença e cuidados paliativos, que funciona no primeiro piso do edifício, tinham sido detetados perto do início do mês.

No comunicado divulgado este domingo, a instituição explicou que o surto atingiu a Unidade de Cuidados Continuados Integrados e também o Serviço de Urgência Avançado do Hospital de São Paulo e que o encerramento temporário “teve como verdadeiro objetivo implementar medidas para que a segurança e confiança nos serviços” da unidade “fossem assegurados”.

Este surto de covid-19 no HSP foi o segundo a afetar valências da Misericórdia de Serpa, depois de um surto no lar da instituição ter infetado 92 pessoas no final do ano passado, de entre as quais 75 utentes (15 mortos) e 17 funcionários.