As autoridades de Nova Iorque processaram a Amazon, alegando que a empresa tecnológica não dá aos trabalhadores um ambiente seguro em dois armazéns situados naquele estado, em plena pandemia de Covid-19.

A ação da procuradora-geral de Nova Iorque, Letitia James, ocorre poucos dias depois de a Amazon ter apresentando uma providência cautelar para bloquear uma decisão sobre os seus protocolos de segurança contra a pandemia de Covid-19 e poucas semanas depois da demissão de um de seus funcionários que se opôs às condições de trabalho.

Na ação movida, a procuradora de Nova Iorque afirma que a Amazon mostrou um “desrespeito flagrante pelos requisitos de saúde e segurança” e acusa a empresa de ter retaliado ilegalmente contra os funcionários que deram o alarme.

Letitia James já tinha avançado com uma outra investigação contra a Amazon, em março do ano passado, após queixas sobre a falta de precauções tomadas para proteger os funcionários nas instalações de Nova Iorque, quando a pandemia se começava a afirmar.

A investigação foi posteriormente ampliada para examinar se a Amazon demitiu ilegalmente ou disciplinou os funcionários que relataram essas preocupações com a segurança.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.419.730 mortos no mundo, resultantes de mais de 109,4 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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