Os militares do Burkina Faso mataram 11 terroristas numa operação de dois dias no norte do país, em resposta ao ataque da passada semana, no qual morreram nove civis, anunciou o Estado-Maior do Exército.

Depois dos recorrentes ataques contra a população civil nos últimos tempos na província de Oudalan, as Forças Armadas Nacionais planearam e levaram a cabo operações de busca para encontrar os terroristas e proteger as populações”, disse o comunicado do Exército, citado pela agência de notícias Efe.

A operação, que combinou ações terrestres e aéreas, teve lugar na floresta de Bango e nas localidades de Tasmakat, Fourkoussou e Bidy, entre terça e quarta-feira. No ataque, as forças do Burkina Faso dizem ter morte 11 insurgentes e capturado um outro, não registando qualquer baixa do lado das Forças Armadas, que confiscaram veículos, armas e munições.

O Burkina Faso está desde abril de 2015 a combater os terroristas afiliados à Al-Qaida, que sequestraram nessa altura um guarda de segurança na mina de Tambao, no norte do país, continuando desaparecido até. Esta é a região mais afetada pela insegurança no Sahel, situada no norte, que faz fronteira com o Mali e o Níger, embora o conflito se tenha alargado também às províncias vizinhas e à região centro e norte do país. No Burkina Faso há mais de um milhão de deslocados internamente, o que significa um em cada 20 habitantes, naquela que é considerada a crise de refugiados com um crescimento mais rápido no mundo.

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