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Nem com uma ajuda dos céus a coisa muda: Liverpool ainda não encontrou fundo na queda e soma sexta derrota seguida em Anfield

Este artigo tem mais de 3 anos

Liverpool esteve 68 jogos consecutivos sem perder em Anfield ao longo de 33 meses, agora sofreu com o Fulham a sexta derrota seguida em casa em 45 dias com um golo marcado e dez sofridos (0-1).

Diogo Jota voltou a ser titular três meses depois, teve uma das melhores oportunidades na segunda parte mas não conseguiu impedir nova derrota do Liverpool
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Diogo Jota voltou a ser titular três meses depois, teve uma das melhores oportunidades na segunda parte mas não conseguiu impedir nova derrota do Liverpool

Clive Brunskill

Diogo Jota voltou a ser titular três meses depois, teve uma das melhores oportunidades na segunda parte mas não conseguiu impedir nova derrota do Liverpool

Clive Brunskill

Quando Firmino marcou aquele golo em cima do minuto 90 frente ao Tottenham, que valeu a liderança isolada do Liverpool na Premier League, Jürgen Klopp era um homem feliz. No final do encontro ainda houve aquela troca de palavras mais azeda com José Mourinho, com o alemão a achar que o português estava a brincar quando disse que os spurs mereciam ganhar antes de ir festejar com os seus jogadores um triunfo arrancado a ferros. Mais do que o primeiro lugar, mais do que a defesa do título, os reds conseguiam superar as ausências na defesa a começar pelo grande líder da equipa, Virgil van Dijk. Depois, tudo mudou. E o sonho transformou-se em pesadelo.

Cinco derrotas seguidas: Liverpool perde com o Chelsea no regresso de Jota e alcança o pior registo em Anfield desde que o clube existe

O Liverpool não perdia há 68 jogos para a Premier em Anfield, já desde abril de 2017 (55 vitórias e 13 empates), quando caiu frente ao modesto Burnley depois de dois empates com WBA e Manchester City. A partir daí, apesar de alguns triunfos soltos como visitante, foi sempre a cair de mal para pior, com derrotas sucessivas em casa diante de Brighton, Manchester City, Everton e Chelsea. Em 11 jornadas realizadas no ano civil de 2021, os reds fizeram apenas dez pontos, ficando assim como um dos piores campeões de sempre a defender do título, sendo que esses cinco desaires consecutivos em Anfield funcionavam apenas como ponta do icebergue, como explicava a Marca.

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“É uma coisa geral, não podemos dizer que se passa apenas no jogos em casa. Temos que melhorar nos momentos decisivos, temos de ganhar jogos. Este golpe hoje foi tremendo”, comentou Klopp após a última derrota na receção ao Chelsea, decidida com um grande golo de Mason Mount. “Sabíamos que éramos bons mas isso não significava que íamos ganhar mas sim que a responsabilidade aumentava. E continuamos a ser uma equipa boa mas tivemos tantas coisas… Era claro que os problemas que tivemos iriam ter influência. A maioria dos problemas vêm das lesões. Em 20 anos como treinador, nunca na minha vida tive de mudar a defesa todas as semanas e defender é algo muito importante para a estabilidade”, apontou o alemão, entre outras questões também no ataque e um resumo: “Não estamos frescos física e mentalmente, mudámos com as lesões que nos cortaram o ritmo”.

As teorias multiplicaram-se. Tantas que Michael Owen, antiga glória do clube que ganhou a Bola de Ouro em 2001, chegou mesmo a levantar na Optus Sport a possibilidade de Sadio Mané não ganhar mais penáltis por saber que Mo Salah é o marcador oficial e não querer que o egípcio aumentasse o fosso entre ambos a nível de golos. E ainda houve também o caso da última substituição de Salah no jogo com o Chelsea, deixando o campo visivelmente irritado e aumentando os rumores de que esta pode ser a última época em Liverpool. Era neste contexto que surgia o jogo com o Fulham, em Anfield, antes da segunda mão dos oitavos da Champions com o RB Leipzig.

Com várias alterações na equipa inicial, fazendo descansar elementos como Alexander-Arnold, Fabinho, Thiago Alcântara, Mané e Firmino, Klopp apostou em Diogo Jota de início quase três meses depois, após ter sido suplente utilizado diante do Chelsea. E essa foi a boa notícia para o Liverpool, numa espécie de reforço de inverno para os encontros que faltam até ao final da temporada. Aliás, a única, pelo menos na primeira parte: a passividade do meio-campo com Wijnaldum, Milner e Naby Keita foi demasiado evidente, a reação à perda e o jogo sem bola não tiveram agressividade e intensidade e o intervalo parecia estar destinado a chegar com um nulo antes do golo inaugural do marcador em cima do minuto 45, com Lemina a ganhar nas costas de Salah na área após um corte incompleto da defesa do Liverpool antes do remate cruzado sem hipóteses para Alisson.

[Clique na imagem para ver o golo do Liverpool-Fulham em vídeo]

Na segunda parte, com um apoio que chegou dos céus com uma tarja numa avioneta que dizia “A unidade é a força, vamos reds, YNWA [You’ll Never Walk Alone]”, os campeões ingleses de 2020 e campeões europeus de 2019 deram uma outra imagem, com o mote de um remate fantástico de Diogo Jota para uma defesa ainda maior de Areola (48′). Com quase 80% de posse e mesmo sem a capacidade de antigamente para travar as saídas em transição do Fulham com Ivan Cavaleiro, Lookman e Josh Maja, o Liverpool teve uma bola no poste por Mané, viu um remate de Shaquiri passar a rasar o poste da baliza dos londrinos mas não conseguiu superar a bem organizada defesa do Fulham e, com muita falta de inspiração à mistura, somou a sexta derrota consecutiva em Anfield.

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