O presidente da Câmara Municipal de Tabuaço disse esta quinta-feira à agência Lusa que se recandidata às próximas eleições autárquicas porque quer tentar dar continuidade aos projetos para o concelho, alguns deles suspensos devido à pandemia de Covid-19.
Iremos ser candidatos. Entendemos que há uma série de projetos que ainda estão em andamento, alguns deles também ficaram um pouco mais suspensos por toda a conjuntura que temos vivido nos últimos tempos”, disse Carlos Carvalho.
O autarca social-democrata, que se candidatou a primeira vez em 2013, em coligação com o CDS-PP, acrescentou que está em preparação um quadro comunitário novo e, por isso, a equipa entendeu que “tem toda a lógica tentar dar continuidade, se o povo continuar a confiar” no atual executivo.
Carlos Carvalho adiantou que “ainda é relativamente cedo” para confirmar se a equipa se mantém na íntegra, mas reconheceu que “atendendo àquilo que tem sido a estrutura será basicamente similar ao que tem sido desde 2013, podendo eventualmente haver alguns ajustes”.
“Podem ser motivados pela força da legislação em si ou por qualquer impossibilidade pessoal de algumas pessoas que possam, neste momento, estar na estrutura, mas também porque ainda estamos a tentar perceber como é que a própria legislação nos irá obrigar à constituição das listas”, explicou.
O autarca assumiu que a vontade da recandidatura “já tinha sido manifestada ao partido há algum tempo”, até porque, explicou, se “já havia vontade de dar continuidade aos projetos antes da pandemia, tem ainda mais lógica que assim seja nesta fase, porque no último ano houve uma série de situações que obrigaram a deixar suspensos determinados setores”.
“E ainda estamos numa fase de sinalização do próprio quadro comunitário, que obriga também à reprogramação de algumas obras e até de valores que possam ter sobrado de determinadas áreas e que, hoje em dia, podemos ter possibilidade de os aplicar em continuidade de projetos”, defendeu.
Atualmente, dos cinco vereadores da Câmara Municipal de Tabuaço, três são da coligação do PSD/CDS-PP e os dois da oposição foram eleitos pelo PS.