Em comunicado, a Federação Académica do Porto (FAP) lamenta que os estudantes do ensino superior não estejam incluídos no processo de testagem massiva, que pretende prevenir focos e diminuir o risco de infeção no regresso ao ensino presencial. Esta quarta-feira, o Governo anunciou que os testes rápidos vão ser realizados em escolas e creches.

“A FAP apela a que estudantes, docentes e pessoal não docente do ensino superior não sejam esquecidos na realização de testes de rastreio à Covid-19. No processo de desconfinamento, não nos podemos esquecer do contexto específico das instituições, que irão receber estudantes deslocados, vindos de diferentes zonas do país”, refere a Presidente da FAP, Ana Gabriela Cabilhas.

Relativamente à retoma parcial da atividade presencial no ensino superior agendado para o dia 19 de abril, a federação que representa mais de 70 mil estudantes da Universidade do Porto considera que a “capacidade de antecipação do regime misto é essencial para reduzir o clima de instabilidade que se vive no seio da comunidade académica”, realçando que o principal objetivo é “continuar a salvaguardar a saúde dos estudantes, sem prejudicar ainda mais o seu percurso académico”.

A Presidente da FAP defende que “no ensino misto, devem priorizar-se as atividades letivas cuja parte presencial é considerada essencial, como, por exemplo, as artes plásticas, as atividades clínicas, os estágios e as aulas práticas e laboratoriais”.

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