Milhares de pessoas marcharam este sábado em várias cidades de diversos países pela liberdade e contras as medidas impostas pelos governos para combater os avanços da Covid-19. Portugal, Reino Unido, Holanda, Alemanha, Suíça, Canadá, Suécia foram alguns dos países que adeririam ao World Wide Rally for Freedom, ou Rally Mundial pela Liberdade como foi chamada a iniciativa.

Em Portugal, segundo a PSP, foram cerca de 3000 os manifestantes, num protesto autorizado que começou no Parque Eduardo VII, desceu pela Avenida da Liberdade e terminou no Rossio, onde por voltas das 17h00 ainda permanecia cerca de um milhar de pessoas, muitas sem máscara e sem garantir qualquer distanciamento social.

Essas são, aliás, algumas das medidas impostas pelos governos que estes manifestantes contestam. No comunicado enviado para as redações portuguesas, o movimento promotor da iniciativa pede “liberdade, respeito, tolerância e direitos humanos”. Assinado por “vários grupos” que se dizem desagradados com as medidas impostas pelo governo português e pela União Europeia — referindo o passaporte de vacinação como um desses exemplos –, o comunicado refere ainda as consequências dos confinamentos não só para a economia, como para os direitos e liberdade de cada um.

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“As medidas de combate à pseudo-pandemia, agravam as desigualdades sociais, fragilizam ao ponto de pobreza as classes mais baixas e apenas são eficazes na promoção de um único e verdadeiro confinamento: o do lazer, da cultura e do desporto, também eles fonte de saúde bio-psico-social”, lê-se.

Os mesmos princípios levaram milhares de manifestantes às ruas de outras cidades de diversos países. Em algumas delas a polícia teve mesmo que intervir.