São 6.728 páginas as que constituem a decisão instrutória da Operação Marquês e cujo resumo o juiz Ivo Rosa levou mais de três horas a ler. Dos 189 crimes que constavam na acusação, apenas 17 vão a julgamento, repartidos por cinco dos 28 arguidos que chegaram a esta fase processual.

Desde logo, o ex-primeiro-ministro, José Sócrates, que vinha indiciado de 31 crimes, mas apenas será julgado por seis — três crimes de branqueamento de capitais e outros três crimes de falsificação de documentos (tal como o amigo Carlos Santos Silva). No caso de Sócrates, caíram, assim, três crimes de corrupção passiva de titular de cargo político, 13 crimes de branqueamento de capitais, 6 crimes crimes de falsificação de documentos e 3 crimes de fraude fiscal qualificada.

Já o ex-banqueiro Ricardo Salgado vai a julgamento por três crimes de abuso de confiança (estava acusado de 21 crimes).

Leia aqui, na íntegra, o despacho da decisão instrutória da Operação Marquês.

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