A Comissão Europeia formalizou esta quinta-feira a encomenda de mais 1,8 mil milhões de doses à Pfizer/BioNTech, a entregar entre final de 2021 e 2023, num comunicado onde parece haver uma crítica velada à AstraZeneca.

“Graças à cooperação bem fundada com as empresas [Pfizer/BioNTech], ao abrigo dos atuais contratos e acordos, é assegurada a entrega destas doses no tempo previsto”, lê-se no comunicado da Comissão Europeia.

Em causa estão 1,8 mil milhões de doses da vacina contra a Covid-19 que serão distribuídas pelos Estados-membros. O comunicado estabelece que, nos termos do contrato, está prevista a compra de 900 milhões de doses da vacina atual e de uma vacina adaptada às novas variantes, com uma opção de compra de mais 900 milhões.

“Com esta assinatura, o novo contrato está, agora, em vigor, o que é uma boa notícia, no longo prazo, na luta para proteger os cidadãos europeus contra o vírus e as suas variantes!“, exclamou a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von Der Leyen, no comunicado.

A produção das vacinas será feita em território europeu e todos os componentes essenciais também são obtidos na Europa, estipula o contrato.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR