A Europol pode vir a monitorizar o desenvolvimento dos planos de recuperação devido à pandemia, de Portugal e dos restantes países da União Europeia, afirmou esta terça-feira um representante português na agência europeia de polícia.

O representante de Portugal no Conselho de Administração da Europol, Veríssimo Santos Milhazes, foi esta terça-feira ouvido, a pedido do PS, numa audição conjunta das comissões de Assuntos Europeus e dos Assuntos Constitucionais sobre as “principais linhas de atuação” da agência e o impacto das propostas de alteração ao seu regulamento.

Santos Milhazes explicou que o centro europeu do crime económico e financeiro, onde trabalham cinco portugueses, “poderá ter alguma intervenção no sentido de monitorizar” como vão ser desenvolvidos estes planos em Portugal e nos outros Estados-membros, “mas sem qualquer tipo de competência ou intervenção”.

O Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) terá 7.700 milhões de euros de apoios dedicados às empresas, de acordo com o Programa de Estabilidade (PE) aprovado em abril no Conselho de Ministros. Estão previstos 5.000 milhões de euros de apoios diretos às empresas e 2.700 milhões de apoios indiretos, a executar até 2026, no âmbito do PRR.

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