O Fórum Económica Mundial (FEM) distinguiu a DefinedCrowd, uma empresa de análise de dados com recurso a inteligência artificial (IA), na sua lista anual de “pioneiras tecnológicas”. A startup, que está sediada em Seattle, nos EUA, e tem escritórios em Portugal, foi criada e é liderada pela empreendedora portuguesa Daniela Braga.

As empresas consideradas “Pioneiras Tecnológicas” pelo FEM são consideradas como estando ainda em crescimento que desenham, desenvolvem e utilizam novas tecnologias que tenham impacto significativo na sociedade e no mundo dos negócios. A lista é feita por esta entidade desde 2000.

Ao todo, a empresa focada em IA já recebeu 52,5 milhões de euros de investimento. Além dos países já mencionados, a DefinedCrowd tem ainda escritório em Tóquio, no Japão.

Daniela Braga fundou a DefinedCrowd em 2015, após oito anos a trabalhar na Microsoft, nos Estados Unidos. No passado, a empresária foi destacada em meios como Forbes ou revista a Wired britânica e, em Portugal, foi a primeira vencedora do prémio João Vasconcelos “Empreendedor do ano”, em 2019. Na semana passada, a empreendedora portuguesa foi escolhida pelo executivo de Joe Biden, o Presidente dos EUA, para a “National Artificial Intelligence Research Resource Task Force”. Esta equipa, que conta com 12 pessoas, vai ajudar a Casa Branca a delinear a estratégia do país para a IA.

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Empreendedora portuguesa escolhida para equipa que vai criar estratégia dos EUA para a inteligência artificial

Em comunicado, o FEM afirma que “o grupo deste ano inclui líderes em segurança cibernética e robótica, bem como outros que usam inteligência artificial para resolver lacunas em saúde e acesso financeiro. Este ano, apesar de nenhuma empresa de Portugal estar diretamente citada, entraram na lista pela primeira vez países como El Salvador, Etiópia e Zimbábue. Das empresas selecionadas, 30% são lideradas por mulheres.

Entre as empresas a quem já foi atribuída esta distinção estão a Airbnb, a Google, Mozilla, Spotify, o Twitter e a Wikimedia (dona da Wikipedia), ou até, mais recentemente, a Dorae, fundada pelo português Ricardo Santos Silva (ex-BES Investimento) e pela norte-americana Aba Schubert.

Empresa onde trabalha Miguel Relvas considerada “Pioneira Tecnológica” pelo Fórum Económico Mundial