A UEFA afirmou esta quinta-feira que todos os jogadores das 24 seleções que participam no Campeonato Europeu foram solicitados a parar com a remoção de bebidas dos patrocinadores, que se encontram estrategicamente posicionadas nas conferências de imprensa. Começou com Cristiano Ronaldo, depois foi o médio Francês Paul Pogba e de seguida com o jogador italiano Manuel Locatell. Todos retiraram os produtos, o que pode afetar as receitas das empresas.
Martin Kallen, diretor do Euro 2020, disse que a EUFA “falou com as equipas” sobre o acontecimento, porque “as receitas dos patrocinadores são importantes para o torneio e para o futebol europeu”, segundo a App News. O diretor disse que as regras do torneio exigem o cumprimento das promessas da UEFA aos seus patrocinadores, com a particularidade de os jogadores com certas condições religiosas “não precisarem de uma garrafa”, explica.
Cristiano Ronaldo começou com a praxe, quando na segunda-feira, em conferência de imprensa, antes do jogo com a Hungria, retirou duas latas de Coca-Cola do lugar. Nesse mesmo sítio colocou uma garrafa de água. Consequência? Uma queda no preço das ações da marca de refrigerante.
A situação repetiu-se com o jogador francês Paul Pogba, que retirou de vista uma garrafa de Heineken — outro grande patrocinador da Competição. Mas neste caso existe uma justificação: o campeão mundial é muçulmano e não consome bebidas alcoólicas.
Já lhe chamam “fazer um Cristiano”: Pogba desvia garrafa de Heineken na conferência de imprensa
Manuel Locatelli, o homem do jogo frente à Suíça, decidiu copiar o gesto de Ronaldo, desviando as garrafas de Coca Cola e, nesse mesmo lugar, colocou uma garrafa de agua.