A Bolt anunciou esta quarta-feira que vai lançar em Portugal o Bolt Market, um serviço que promete “permitir encomendar e receber as mercearias em casa, em 15 minutos, a partir da mesma aplicação que os clientes já utilizam para a entrega de alimentos – a Bolt Food”. O serviço vai chegar ao país “nos próximos meses” e a empresa está a “recrutar cinco pessoas para formarem a equipa responsável por esta área”.

Atualmente, este serviço está numa “fase piloto na Estónia”, país onde a Bolt foi fundada e tem a sede. David Ferreira da Silva, responsável da Bolt Food em Portugal, diz que a “chegada da pandemia” levou a “muitas pessoas” a descobrirem “a conveniência de receber as suas mercadorias em casa”. “Esta tendência irá manter-se após o levantamento das restrições”, justifica Ferreira da Silva quanto à decisão de lançar o Bolt Market.

Acreditamos que, com o lançamento deste novo serviço, estaremos a adicionar valor, tanto aos utilizadores como aos parceiros. Neste momento, estamos numa fase de preparação do novo vertical de negócio e, como tal, estamos a recrutar cinco pessoas para integrarem a equipa local responsável pelo Bolt Market em Portugal”, diz David Ferreira da Silva.

O Bolt Market irá ter “armazéns e centros de atendimento estrategicamente colocados nas cidades para permitir a entrega rápida de mercadorias aos clientes”. Em Portugal, outros serviços com recurso a estafetas que não trabalham em exclusivo com uma plataforma, como o Uber Eats e a Glovo, já oferecem a opção de entrega de mercearias à distância. Alguns supermercados, como o Continente ou o Auchan, tem também opções de entregas online para quem queira fazer compras à distância.

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A Bolt chegou a Portugal em 2018 com o nome Taxify. Inicialmente, funcionava apenas como uma plataforma TVDE (Transporte individual e remunerado de passageiros em Veículos Descaracterizados a partir de plataforma Eletrónica). Em outubro de 2020, a empresa lançou o Bolt Food em Portugal. Atualmente, a Bolt Food está presente em mais de 50 cidades e 20 países na Europa e África, tendo três milhões de clientes e quase 15.000 restaurantes a nível mundial, diz a empresa.

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