Quase todos os concelhos da área metropolitana do Porto (AMP) aumentaram a incidência cumulativa a 14 dias, com exceção de Arouca, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde.

Na área metropolitana de Lisboa (AML) a incidência cumulativa continua a aumentar em todos os concelhos, mas a região que tem os concelhos com incidência mais alta é o Algarve, de acordo com os dados de 14 de julho divulgados esta sexta-feira.

Entre os 113 territórios de alta densidade definidos pelo Conselho de Ministros, apenas 15 estão abaixo da linha vermelha dos 120 casos por 100 mil habitantes, mas 57 estão acima do limite dos 240 novos casos por 100 mil habitantes — 120 e 240 definem o risco elevado e muito elevado para estes territórios.

Já dos 165 territórios de baixa densidade, apenas seis estão acima de 480 novos casos por 100 mil habitantes (risco muito elevado) e mais 18 acima de 240 (risco elevado). O que significa que 141 municípios estão abaixo da linha vermelha definida para estes territórios.

Entre os 30 concelhos nas regiões autónomas, 21 estão abaixo dos 120 novos casos por 100 mil habitantes.

90 concelhos com limitação na circulação e no acesso aos restaurantes. Veja aqui o mapa

10 dos 16 concelhos algarvios acima dos 480 novos casos por 100 mil habitantes

No total, são 33 concelhos nesta categoria de risco relacionada com a incidência e seis deles são territórios de baixa densidade.

Havia ainda, a 14 de julho, 48 concelhos acima da linha vermelha dos 240 novos casos por 100 mil habitantes (e até aos 479,9), dos quais 18 são territórios de baixa densidade e dois estão nos Açores (Ribeira Grande e Ponta Delgada).

Acima de 120 novos casos por 100 mil habitantes (e até 239,9) estavam 91 concelhos e abaixo deste limite de incidência cumulativa estavam 133 — destes, apenas 15 eram territórios de alta densidade.

Porto aumentou seis vezes os casos por 100 mil habitantes em três semanas

Na AMP, o município do Porto é o que tem maior incidência (758 novos casos por 100 mil habitantes) e um aumento significativo em três semanas — seis vezes mais casos por 100 mil habitantes a 14 dias do que no dia 22 de junho. Lisboa levou seis semanas a ter uma subida equivalente (entre 26 de maio e 7 de junho).

Depois do Porto, Matosinhos, Vila Nova de Gaia e Gondomar são os que apresentam a maior incidência cumulativa nas últimas duas semanas.

Os concelhos do sul da AMP são os que têm as incidências mais baixas e dois deles estão mesmo fora das listas de risco (Oliveira de Azeméis e Vale de Cambra).

Arouca, o único conselho desta região que é considerado território de baixa densidade, também se localiza a sul, mas mantém uma incidência alta.

Todos os concelhos da AML continuam acima da linha vermelha