Os jogadores de futebol em Inglaterra vão passar a ter um limite no número de vezes que podem usar a cabeça para jogar a bola durante os treinos, para evitar danos cerebrais, anunciou esta quarta-feira a federação inglesa (FA).
O máximo de cabeceamentos numa semana de treinos são dez, sendo que a FA define neste espetro as bolas jogadas com mais de 35 metros, centros, cantos ou pontapés livres.
O objetivo é “proteger o bem-estar dos jogadores”, evitando lesões cerebrais, realçou a entidade, que vai aplicar as novas diretrizes a todos os níveis do futebol inglês, feminino e masculino, que têm a exceção no dia dos jogos.
Em 2002, uma investigação sobre a morte do ex-avançado inglês Jeff Astle, aos 59 anos, confirmou as ligações entre repetidos cabeceamentos e lesões cerebrais. O antigo atleta sofreu um traumatismo craniano antes de sua morte.