A Confederação do Comércio e Serviços (CCP) considerou esta quinta-feira “globalmente positivas” as medidas de desconfinamento progressivas anunciadas pelo primeiro-ministro, António Costa, sobretudo o “restabelecimento dos horários normais no comércio e restauração e o fim da discriminação entre concelhos“.
Em comunicado, a entidade registou ainda “como positivo que a avaliação do nível de risco se baseie no critério da taxa de vacinação da população, ultrapassando as deficiências manifestas que a chamada ‘matriz de risco’ já evidenciava“.
A CCP saudou também “o fim do teletrabalho obrigatório, permitindo uma gestão mais eficaz dos recursos humanos e da logística empresarial”, acrescentando que “mantém a absoluta confiança nos empresários e nos trabalhadores do comércio e serviços para continuarem a garantir o escrupuloso cumprimento das medidas de saúde pública que ainda se revelam necessárias para o prosseguimento positivo da situação do país”.
António Costa anunciou esta quinta-feira que as restrições de horários no comércio e restauração acabam em 01 de agosto, mantendo-se a obrigatoriedade de uso de certificado digital em espaços interiores aos feriados e fins de semana.
António Costa precisou ainda que à eliminação destas limitações alia-se a “utilização intensiva” do certificado digital ou dos testes negativos, que se mantêm necessários para entrar nos espaços fechados dos restaurantes aos fins de semana e feriados, bem como para aceder a alojamentos turísticos.
No âmbito do novo desconfinamento por três fases anunciado esta quinta-feira pelo primeiro-ministro, foi também anunciado que continuarão a ser necessários certificados ou testes negativos para viagens por via aérea ou marítima, aulas em grupo de ginásios, termas e spas e casinos e bingos.
Será ainda necessário o recurso ao certificado digital ou a teste negativo em eventos (culturais, desportivos ou corporativos) com mais de 1.000 pessoas em ambiente aberto ou 500 em ambiente fechado, e ainda para casamentos e batizados com mais de 10 pessoas.
António Costa anunciou também esta quinta-feira que o teletrabalho deixa de ser obrigatório a partir de domingo, no âmbito da nova fase de alívio de restrições associadas à pandemia de Covid-19.