Os números sobre a situação da pandemia de Covid-19 em Portugal chegaram esta quinta-feira mais tarde e com uma correção, graças a um “constrangimento informático”. Apesar de no boletim diário emitido pela Direção-Geral da Saúde constarem 2830 casos, na verdade o número não é assim tão alto: 848 desses casos deviam ter sido reportados no dia anterior, quarta-feira.
Quer isto dizer que na quarta-feira se registou, afinal, o número mais alto de casos desde dia 26 de agosto. As contas corretas são estas: na quarta-feira houve 2413 casos e esta quinta-feira o número real voltou então a descer, atingindo os 1982 novos casos.
O número de mortes, que não precisou de correção, chega aos nove — contrariando a tendência de subida (13 e 14) dos últimos dias.
A faixa etária dos mais idosos volta a ser a que regista mais mortes: um homem e três mulheres com mais de 80 anos morreram, a somar a dois homens e uma mulher que tinham entre 70 e 79 anos e a dois homens na casa dos 60.
O boletim incluiu também, juntamente com a correção do número de casos, a distribuição dos 848 que estavam a mais no relatório desta quinta-feira: 407 referem-se ao Norte, 208 a Lisboa e Vale do Tejo, 160 ao Centro, 36 ao Algarve, 26 ao Alentejo, 9 à Madeira e dois aos Açores.
Também na distribuição dos casos ‘reais’ desta quinta-feira é a zona Norte que soma mais doentes novos, com 668 — ou 37,7% — dos casos; Lisboa segue de perto, com 646 novos casos; depois vem o Centro, com 312; Algarve, com 234; Alentejo, com 93; Madeira, com 21; e Açores, com oito.
Regista-se uma subida de casos tanto nos doentes que estão internados (são mais 14, subindo, pelo segundo dia consecutivo, para um total de 695) como nos que estão internados em cuidados intensivos (mais nove, para um total de 140).
Portugal conta agora um total de 980.599 pessoas recuperadas da Covid-19, sendo que esta quinta-feira se registam 2.137 recuperações. Existem neste momento mais 684 casos ativos (de um total de 43.957), encontrando-se 44 mil pessoas em vigilância pelas autoridades de Saúde.