A cabeça de lista do Livre à Câmara de Braga faz um balanço positivo da campanha eleitoral e confessa que ficou a “conhecer muito melhor” o município, apontado como “grande objetivo” do partido ser eleito para a Assembleia Municipal.

Em declarações à Lusa, Teresa Mota afirmou que ficou surpreendida com o património negligenciado e com o estado de poluição do rio Torto.

“O balanço é positivo, como não podia deixar de ser. É a primeira vez que nos candidatamos no município de Braga. As pessoas que nós abordamos, normalmente, mostram-se recetivas, não sabemos se em termos de votação não será correspondente, mas há certamente uma vontade de conhecer e não recusam a aproximação e a conversa”, descreveu.

Segundo a candidata, a campanha mudou a sua visão de Braga: “Principalmente fiquei a conhecer muito melhor o município e em particular a cidade. Fiquei a conhecer de uma maneira que só quem se empenha em ser candidato e estar a par das inúmeras questões que existem no município”, considerou.

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Teresa Mota apontou que ficou a conhecer aspetos negativos: “Já há tantas nacionalidades diferentes [em Braga], não fazia uma ideia tão clara. Outra coisa que me deixou bastante apreensiva, e que eu não estava à espera, eu acho que o Património é uma área que está bastante mais negligenciada do que imaginava”, disse.

Outra questão que a surpreendeu pela negativa foi o estado rio Torto.

“Eu nunca imaginei que a situação de poluição fosse tão grave como é”, disse.

Quanto a resultados no domingo, Teresa Mota traçou três cenários: o bom, o muito bom e o excelente.

“Um bom resultado é termos uma votação maior do que nas legislativas. Bom mesmo. Muito bom, é sermos eleitos para a Assembleia Municipal, é o grande objetivo. Já para lá de todas as expectativas, isso seria o excelente, era conseguimos um lugar de vereação mas sabemos que isso não é fácil”, enumerou.

Nas eleições de domingo, os cabeças-de-lista à Câmara de Braga são Ricardo Rio (PSD/CDS-PP/PPM/Aliança), Hugo Pires (PS), Bárbara Barros (CDU), Alexandra Vieira (Bloco de Esquerda), Teresa Mota (Livre), Olga Baptista (Iniciativa Liberal), Rafael Pinto (PAN) e Eugénia Santos (Chega).