As pessoas com esquema vacinal completo há mais de 14 dias podem deixar de fazer quarentena se forem consideradas um contacto de baixo risco e realizarem um teste PCR com resultado negativo até ao quinto dia da exposição ao caso confirmado. O isolamento profilático dos não vacinados e das “situações excecionais” de alguns vacinados passa também de 14 para 10 dias.

Na atualização da norma 015/2020 publicada esta sexta-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS), foram publicados os critérios para alguém ser considerado um contacto de baixo risco, isto é, que “apresenta um nível de exposição de baixo risco” ou que apresenta um “nível de exposição de alto risco” que não potencia a transmissão da doença.

Após fazerem um teste negativo, os contactos de baixo risco não precisam de ficar em isolamento profilático, mas a DGS recomenda que estas pessoas reduzam “as deslocações ao indispensável” e evitem contactos “com pessoas com condições associadas a maior risco de desenvolver Covid-19 grave”. Além disso, devem adotar as seguintes medidas durante 10 a 14 dias depois da exposição com o caso positivo:

  • Devem usar máscara cirúrgica “em qualquer circunstância, em espaços interiores e exteriores”.
  • Devem manter-se contactáveis.
  • Devem automonitorizar e registar diariamente sintomas compatíveis com Covid-19, bem como medir e registar a temperatura corporal, pelo menos uma vez por dia.
  • Devem contactar o SNS24 caso surgirem sintomas compatíveis com a Covid-19.

Vacinados podem ser contactos de alto risco

Na mesma norma, a DGS estabeleceu os critérios para caracterizar um contacto de alto risco, ou seja, que tem um “nível de exposição elevado ao caso confirmado” de Covid-19. Nestes casos, que abrangem maioritariamente pessoas não vacinadas, é obrigatório realizar um teste PCR até ao quinto dia após a exposição ao caso e outro ao décimo dia. A quarentena continua a ser obrigatória, ainda que mais curta, mesmo para vacinados que se enquadrem numa das seguintes situações:

  • Pessoas que coabitem com o caso confirmado em “contexto de elevado proximidade”, sendo um dos exemplos um casal que durma no mesmo quarto.
  • Idosos vacinados residentes em lares e trabalhadores de lares vacinados.
  • Migrantes e refugiados em centro de acolhimentos vacinados.
  • Crianças e jovens em instituições de acolhimento.
  • Presidiários.
  • Pessoas em unidades de cuidados continuados.

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