São, pelo menos, cinco os interessados na compra da Altice Portugal, todos eles estrangeiros: Blackstone, CVC Capital Partners, Apollo Global Management, EQT e a MásMovil, dona da Nowo. A notícia é avançada esta sexta-feira pelo Jornal de Negócios, que cita a Bloomberg. A operação, a realizar-se, terá um valor estimado de cerca de sete mil milhões de euros.

Já tem sido noticiado que a empresa liderada por Patrick Drahi está a reavaliar a operação no país, o que poderá passar pela venda da dona da Meo. Segundo as fontes ouvidas pela agência noticiosa financeira, a Altice está a trabalhar com um consultor para “explorar” as várias opções para o negócio em Portugal, mas ainda não foi tomada uma decisão final. Aliás, uma fonte oficial da Altice disse à Bloomberg que a operação em Portugal não é para ser vendida. Ao Observador, a Altice Portugal reitera o que o Grupo Altice disse à Bloomberg de que “a operação em Portugal não está à venda”.

Os nomes dos interessados avançados pela Bloomberg, que recusaram comentar o tema, são diferentes dos que tinham noticiado o Expresso e a Reuters, em junho (só a MásMovil ‘aparece’ outra vez na lista). Segundo lembra a agência, o interesse de Patrick Drahi em comprar a operadora de satélites francesa Eutelsat Communications SA pode pesar na decisão sobre o futuro da operação em Portugal.

Esta não é a primeira vez que se noticia a eventual venda da operação em Portugal por parte do grupo Altice que comprou a operadora nacional em 2015 à Oi por mais de 5 mil milhões de euros. Em maio foi noticiado pelo Eco que o grupo de Patrick Drahi tinha contratado o banco francês Lazard para encontrar um comprador para a Meo. Na altura já se falava em valores a rondar os sete mil milhões de euros.

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