Depois de ter passado uma noite no hospital pela primeira vez em oito anos, sabe-se agora que Isabel II foi forçada a deixar de andar a cavalo há quase dois meses após sentir algum “desconforto” quando o fazia. O conselho de deixar de lado aquele que é um dos seus passatempos de eleição surgiu em setembro, mas, escreve o The Sun, a monarca está desejosa de voltar a montar a cavalo.
Uma fonte de Balmoral, na Escócia, esclarece que a decisão deixou a rainha “um pouco desconfortável”, sobretudo porque Isabel II “adora cavalgar”, algo que tem sido “um ritual durante a maior parte da sua vida”. “Ela está extremamente desapontada por não andar a cavalo desde o início de setembro.”
A recomendação de deixar de andar a cavalo surge numa altura em que crescem preocupações face ao estado de saúde da monarca que soma 95 anos de vida. Nos últimos tempos, Isabel II foi vista a andar com o apoio de uma bengala, abriu mão do seu cocktail favorito (martini) e até cancelou uma viagem à Irlanda do Norte depois de os médicos terem recomendado repouso durante uns dias.
Mais recente é a decisão de não comparecer na cimeira do clima em Glasgow, de nome COP26 — e um dos motivos pelos quais os membros da realeza têm falado tanto sobre as alterações climáticas. O estado de saúde da rainha já estava a ensombrar a participação na cimeira quando o Palácio de Buckingham confirmou o inevitável na passada terça-feira.
“Sua Majestade decidiu com pena que não viajará para Glasgow para participar da receção de final de dia na COP26 na segunda-feira, 1 de novembro”, lê-se no respetivo comunicado. “Sua Majestade está desapontada por não comparecer, mas irá dirigir-se aos representantes reunidos através de uma mensagem de vídeo gravada.”
O certo é que a rainha foi incumbida de fazer apenas tarefas mais ligeiras e já nem pode passear os seus corgis. Desde a morte do duque de Edimburgo, em abril, Isabel II teve 120 compromissos. Talvez não seja de estranhar que fontes consultadas pelo mesmo meio esclareçam que a avó de William e Harry esteja “exausta”.