A Comissão Política Distrital do PSD de Vila Real decidiu não declarar o seu apoio a qualquer candidato à liderança do partido, deixando “total liberdade” de escolha aos militantes, foi esta sexta-feira anunciado.

As bases do PSD serão soberanas na escolha do líder do partido“, afirmou o presidente da distrital social-democrata Fernando Queiroga, citado num comunicado enviado à comunicação social.

O também presidente da Câmara de Boticas disse que o líder do partido “terá como responsabilidade apresentar-se na máxima força às eleições legislativas, já que o PSD é o único partido que se pode constituir como verdadeira alternativa à governação socialista, alterando o rumo das políticas nacionais para atuar de uma forma mais consentânea com as necessidades do povo português”.

A Comissão Política Distrital do PSD Vila Real reuniu-se na quinta-feira para analisar a atual situação política do país e tomar uma posição relativa às eleições diretas no partido, cuja preparação se encontra em curso e das quais sairá a liderança que conduzirá os sociais democratas nas eleições legislativas que se deverão realizar no início do próximo ano, como consequência do chumbo do Orçamento do Estado e da previsível dissolução da Assembleia da República.

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Após ouvir todas as secções, a distrital decidiu não declarar o seu apoio a qualquer candidato, deixando total liberdade de escolha aos militantes.

Para Fernando Queiroga, “na sequência da crise provocada pela pandemia, é determinante que Portugal inicie o caminho da recuperação, estimulando a economia e apoiando as famílias que sofreram enormes perdas de rendimentos e se encontram numa situação de desespero”.

Por isso mesmo, Fernando Queiroga considerou que, “a bem do país, as eleições internas do partido têm que resultar numa liderança forte e coesa, pois o líder eleito terá a responsabilidade de ser o próximo primeiro-ministro de Portugal”.

No distrito de Vila Real há atualmente 1.200 militantes do PSD com as quotas pagas.

O presidente do PSD, Rui Rio, apresentou publicamente a sua recandidatura ao cargo uma semana depois de o eurodeputado Paulo Rangel ter anunciado ser candidato às diretas.

O Conselho Nacional do PSD marcou eleições diretas para eleger o presidente do partido para 4 de dezembro e o Congresso para entre 14 e 16 de janeiro, em Lisboa.