A 28 de fevereiro de 2022 vai ser dado o adeus definitivo dos escudos. Até esta data ainda podem ser trocadas as notas da série descobrimentos que foram lançadas em 1996/7. Podem ser trocadas nas dependências do Banco de Portugal ou podem ser enviadas para troca por correio, obedecendo o envio a algumas exigências.
De acordo com informação do Banco de Portugal ainda existem cerca de 11 milhões de notas, cujo valor estimado é de 95 milhões de euros (o equivalente a quase 20 mil milhões de escudos), em circulação (guardadas, já que não podem ser utilizadas).
O escudo deixou de estar em circulação a 1 de março de 2002, data em que foi totalmente substituído pelo euro (cujo câmbio foi fixado em 200,482 escudos), moeda única que já estava em circulação mas em simultâneo com a moeda nacional.
A última série de notas produzidas – chamada série dos Descobrimentos – pode ser trocada no Banco de Portugal. Incluem-se nesta série as notas de 10.000 escudos (chapa 2), de 5.000 escudos (chapa 3), 2.000 escudos (chapa 2), 1.000 escudos (chapa 13) e 500 escudos (chapa 13).
As notas que ainda podem ser trocadas
Mais de um terço destas notas ainda em circulação serão de 5.000 escudos.
As trocas podem ser feitas em qualquer uma das tesourarias do Banco de Portugal (Lisboa, Porto, Braga, Coimbra, Évora, Faro, Viseu, Ponta Delgada e Funchal). Em alternativa podem ser enviadas por correio registado com valor declarado, com data do carimbo dos CTT até 28 de fevereiro do próximo ano. Terão de ser colocadas num subscrito com indicação de que contém numerário e com a discrição das notas. Este subscrito tem de ser colocado num outro endereçado ao Banco de Portugal, tendo de ser enviado com alguns elementos indicativos: nome, número de identificação, morada, telefone, email e dados para transferência (Iban ou swift code).
As notas danificadas também poderão ser trocadas, se estiverem inteiras ou se incompletas, mas cujos fragmentos representem 75% da área total da nota.
Os escudos anteriores a esta série Descobrimentos já não podem ser trocados, já prescreveram.
Na última grande troca, em 2017, houve filas à porta do Banco de Portugal, uma vez que os portugueses guardaram para a última hora para irem à tesouraria proceder à troca por euros.
