Os militares alemães aceitaram a obrigatoriedade de se vacinarem contra a Covid-19, num momento em que na Alemanha se regista um aumento muito significativo das infeções pelo novo coronavírus, confirmou esta terça-feira o Ministério da Defesa.

O ministério corroborou um relato no blogue militar alemão Augen Geradeaus de que os representantes dos militares concordaram, na segunda-feira, em adicionar a vacina anti-Covid à lista de vacinas que os soldados e pessoal civil que trabalha em instalações militares devem receber.

A medida ainda precisa de ser formalmente adicionada aos regulamentos militares, disse o ministério em comunicado.

As autoridades alemãs registavam na segunda-feira 1.215 casos ativos de Covid-19 no seio das forças armadas e do pessoal civil do Ministério da Defesa.

O número nacional de casos confirmados aumentou em 45.326 nas últimas 24 horas, informou esta terça-feira a agência de controlo de doenças da Alemanha, dando conta de mais 309 mortes por Covid-19, elevando o número total no país desde o início da pandemia para 99.433.

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Cerca de 68% da população alemã, de 83 milhões de habitantes, está totalmente vacinada, valor abaixo do limiar mínimo de 75% que o Governo germânico pretende alcançar.

Nos últimos dias, alguns estados federados alemães (Länder) endureceram as restrições para as pessoas não vacinadas, bem como têm intensificado os apelos à vacinação.

“No final deste inverno praticamente todos na Alemanha (…) estarão vacinados, recuperados ou mortos”, disse, na segunda-feira, o ministro da Saúde, Jens Spahn.