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Diogo Jota passou a manhã a jogar PlayStation, deixou o comando para ir jogar na vida real e acabou a bisar à tarde

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Português foi titular e marcou duas vezes na goleada do Liverpool com o Southampton (4-0), aproveitando para festejar a fingir que estava a jogar consola. Reds estão à condição a um ponto do Chelsea.

Liverpool v Southampton - Premier League
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O internacional português abriu o marcador logo no segundo minuto de jogo

Liverpool FC via Getty Images

O internacional português abriu o marcador logo no segundo minuto de jogo

Liverpool FC via Getty Images

Na quarta-feira, o Liverpool recebeu o FC Porto em Anfield. Já qualificados para os oitavos de final da Liga dos Campeões, os ingleses fizeram várias poupanças mas voltaram a vencer os portugueses com alguma naturalidade. Um dos que ficaram no banco a assistir à partida foi Diogo Jota, que viu Minamino ser o eleito para completar o trio ofensivo com Salah e Mané. Ainda assim, no mesmo dia e algumas horas antes do apito inicial, o avançado português foi um dos jogadores mais elogiados por Jurgen Klopp.

“Já gostava do Diogo bem antes de o contratarmos, desde a primeira vez que o vi jogar pelo Wolverhampton. É exatamente o tipo de jogador de que gosto mesmo, porque ele combina tantas coisas, tantas qualidades fantásticas. Acima de tudo, o que é importante, porque há por aí muitos bons jogadores quando jogamos a este nível, é que podemos ver na maneira como joga a sua mentalidade e o seu caráter, a sua educação”, explicou o alemão em entrevista à Eleven Sports, lembrando depois que Jota é “ambidestro” e tornou-se “um monstro no jogo aéreo”.

“É muito bom finalizador. Sei que nem sempre foi o caso na sua carreira mas ele ainda é novo, nos 20 e poucos anos a maioria dos avançados de classe mundial não eram máquinas de marcar golos. Mas ele é versátil e é útil para nós porque pode jogar nas duas alas e também no centro. É um excelente jogador para nós e estamos muito feliz por o termos contratado”, acrescentou Klopp, que este sábado colocava o avançado português no onze inicial contra o Southampton.

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A jogar novamente em casa, o Liverpool entrava em campo antes dos principais rivais e podia colocar-se provisoriamente a um ponto da liderança do Chelsea. Depois das poupanças contra o FC Porto, Alexander-Arnold, Robertson, Van Dijk, Fabinho e Henderson voltavam todos à titularidade, com Jota a ser então o eleito para completar o trio ofensivo com Salah e Mané durante a lesão de Roberto Firmino. O avançado português teve um impacto praticamente imediato: logo ao segundo minuto, Mané desequilibrou na esquerda, combinou com Robertson e o lateral, já na grande área, ofereceu o golo a Jota (2′). O jogador celebrou como se estivesse a jogar PlayStation, um dos seus hobbies, já que teve de abandonar um torneio online em que participou durante a manhã para estar presente na partida da Premier League.

O Liverpool controlou toda a primeira parte com enorme naturalidade, já que o Southampton não conseguia ter um fio de jogo contínuo e só causava perigo em situações de transição rápida ou erros defensivos do adversário, como aconteceu quando Broja aproveitou uma distração de Konaté para obrigar Alisson a uma defesa atenta (24′). O segundo golo dos reds apareceu já para lá da meia-hora mas novamente por intermédio de Diogo Jota: Salah combinou com Henderson na direita e cruzou para o segundo poste, onde o português apareceu completamente sozinho a encostar (32′). O Liverpool aumentou a vantagem pouco depois, com um remate de Thiago Alcântara que ainda desviou num adversário para enganar o guarda-redes McCarthy (37′). Os saints tiveram a melhor oportunidade mesmo à beira do intervalo, com Armstrong a rematar para defesa de Alisson depois de um cruzamento de Livramento (45′), mas a equipa de Jürgen Klopp foi mesmo para o intervalo a ganhar tranquilamente.

Na segunda parte, Ralph Hasenhüttl fez duas substituições e lançou Nathan Tella e Nathan Redmond. O Liverpool não demorou nem 10 minutos a chegar à goleada, com Van Dijk a aparecer totalmente sozinho na zona da marca de penálti para rematar de primeira na sequência de um canto cobrado na direita (52′). Com o jogo totalmente controlado, Klopp tirou Thiago Alcântara ainda antes dos 60 minutos e colocou Oxlade-Chamberlain, que tem estado em franco crescimento de forma desde que voltou de lesão.

Até ao fim, Diogo Jota ainda teve uma enorme oportunidade para carimbar o hat-trick, ao desviar ao lado depois de um cruzamento de Robertson na esquerda (73′), mas o resultado não voltou a alterar-se. O Liverpool goleou o Southampton em Anfield, tem no trio ofensivo os três melhores marcadores da liga inglesa e colocou-se à condição a um ponto do Chelsea, no segundo lugar da Premier League, num jogo que também serviu para Jürgen Klopp ultrapassar a barreira dos 700 golos desde que chegou aos reds. Diogo Jota jogou PlayStation de manhã, deixou o torneio para ir jogar futebol na vida real e marcou dois golos à tarde, confirmando todos os elogios do treinador alemão a meio da semana.

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