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Itália. Homem tenta receber vacina com braço de silicone. Objetivo? Aceder ao certificado digital

Este artigo tem mais de 2 anos

Em Itália, um homem de 50 anos utilizou um braço de silicone para receber a vacina. Enfermeira percebeu que era uma farsa e comunicou o caso às autoridades. Homem responde agora por crime de fraude.

Uma técnica de enfermagem da Unidade de Saúde Familiar de Tornada prepara uma dose da vacina da Pfizer/BioNTech para a covid-19 a 21 para ser administrada a utentes e quatro dos oito profissionais do lar Vista da Aldeia, nos Cabreiros, freguesia de Salir de Matos, que superaram um surto que durou entre os dias 12 de dezembro 2020 a 4 de janeiro 2021. Caldas da Rainha, 29 de janeiro de 2021. CARLOS BARROSO/LUSA
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Mesmo tendo sido descoberto, o homem ainda tentou convencer a enfermeira para que lhe administrasse a vacina no braço falso

CARLOS BARROSO/LUSA

Mesmo tendo sido descoberto, o homem ainda tentou convencer a enfermeira para que lhe administrasse a vacina no braço falso

CARLOS BARROSO/LUSA

Um homem tentou receber uma vacina contra a Covid-19, na região de Piemonte, no norte de Itália, utilizando um braço falso de silicone para o efeito. O objetivo passava por conseguir aceder ao certificado digital sem a necessidade de ser inoculado. O seu plano foi, contudo, descoberto e terá agora de responder às autoridades pelo crime de fraude.

“O caso roçaria o ridículo se não estivéssemos a falar de um gesto de enorme gravidade, inaceitável durante o sacrifício que representa a pandemia para toda a nossa comunidade”, denunciou na sua conta pessoal do Facebook Alberto Cirio, o governador da região de Piemonte.

Na quinta-feira, o homem de 50 anos dirigiu-se a um centro de vacinação na cidade de Biella. Após preencher o consentimento informado, entrou no gabinete, dobrou a manga da camisola e preparou-se para ser vacinado. Inicialmente, a enfermeira Filippa Bua não notou nada de estranho, uma vez que o silicone era idêntico à pele.

Contudo, assim que tocou no alegado braço, Filippa Bua começou a ter dúvidas e pediu para que o homem de 50 anos tirasse a camisola. Aí percebeu que se tratava de uma farsa. “Senti-me ofendida enquanto profissional”, afirmou a enfermeira à imprensa italiana, confessando que a técnica à primeira vista resultava, mas que a cor do ombro destoava com o braço postiço.

Mesmo tendo sido descoberto, o homem ainda tentou convencer a enfermeira para que lhe administrasse a vacina no braço de silicone, algo que Filippa Bua se recusou liminarmente a fazer. A profissional de saúde comunicou depois o caso às autoridades e o governador de Piemonte já garantiu que o indivíduo “terá de responder à Justiça”.

Em Itália, o certificado digital é necessário para trabalhar presencialmente e para aceder a bares, restaurantes, museus, estádios ou ginásios. Além disso, os testes negativos já não podem ser utilizados para conseguir entrar nestes locais.

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