O futebolista britânico David Beckham, o reputado ás da bola que também ficou conhecido pela sua agitada vida social, trocou em 2013 a sua carreira nas quatro linhas pelo papel de empresário, tendo, entre outros investimentos, adquirido o Miami United Futebol Club, juntamente com outros investidores. Além do desporto rei, Beckham sempre foi um fã de automóveis. Idealmente, muito luxuosos ou com ênfase na potência e agilidade.
Beckham voltou agora às notícias ao demonstrar o seu agrado pelo novo Maserati MC20, um caso sério na indústria automóvel, pois conjuga uma mecânica exuberante e potente (630 cv) com um chassi ágil e sofisticado, tipo Ferrari, que permite distribuir a massa idealmente pelas quatro rodas, mantendo ainda assim o peso em valores competitivos. Isto coloca a Maserati acima dos concorrentes mais generalistas, como a Mercedes-AMG, BMW M ou Porsche, aproximando-a dos mais sofisticados do mercado.
Beckham começou por atribuir ao MC20 o estatuto de “superdesportivo perfeito”, o que é normal depois de visitar a fábrica e conduzir pela primeira vez o modelo italiano, para mais no circuito de Modena, a escassa distância da fábrica onde os Maserati são produzidos. E não há nada que mexa tanto com os sentimentos de um amante de supercarros como visitar uma linha de produção deste tipo de veículos.
Soube-se depois que a visita de David Beckham à Maserati se destinou a recorrer aos serviços do Maserati Fuoriserie, o departamento de personalização dos modelos da marca. O objectivo consistia em “vestir” o MC20 da estrela da bola britânica com as cores do clube norte-americano de futebol que controla, com ênfase no preto e cor-de-rosa.
Independentemente da decoração, o MC20 de Beckham continua igual a todos os outros, pelo menos no capítulo da mecânica, capacidade de aceleração e velocidade máxima. Quer isto dizer que garante 325 km/h de velocidade, bem como o sprint de 0-100 km/h em apenas 2,9 segundos.
O mais exuberante dos Maserati é proposto entre nós por cerca de 270 mil euros, mas nos EUA os preços serão substancialmente inferiores, uma vez que não há IVA e os impostos estatais são mínimos, oscilando entre 3% e 5%.