Aproxima-se o arranque das entregas das primeiras unidades do exuberante MCXtrema aos 62 clientes que o conseguiram adquirir. O mais potente dos modelos produzidos pela Maserati deriva do MC20, mas apenas pode ser utilizado em pista. Daí que ainda antes de ser enviado para os clientes que pagaram mais de 1,1 milhões de euros por cada uma das unidades a produzir, antes de impostos, o superdesportivo esteja a ser alvo das últimas afinações e a usufruir das mais recentes melhorias introduzidas pelos engenheiros da marca.



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De acordo com o construtor, ainda antes de entrar em pista, o MCXtrema foi tratado como um dos muitos modelos de competição fabricados pela marca, tendo sido alvo de 1000 horas de análise virtual e mais de 200 horas de testes em simulador dinâmico. A fase final de testes, pela mão do piloto profissional Andrea Bertolini, destina-se a validar as opções tomadas e a certificar que a mais recente criação da Maserati é tão rápida quanto eficaz e fácil de conduzir a um ritmo muito acima do que será possível numa estrada aberta ao público.

MCXtrema. Este Maserati é (só) para 62 milionários

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O MCXtrema herda o chassi em fibra de carbono, simultaneamente rígido e ligeiro, montando ainda o motor 3.0 V6 biturbo que no MC20 debita 630 cv, mas que aqui, libertado das limitações em termos de ruído e emissões, fornece mais 100 cv e um roncar que faz crescer água na boca a qualquer um que aprecie carros com raça. Depois, como se os 730 cv não fossem argumento suficiente, o superdesportivo abre mão de todos os luxos e confortos, desnecessários para um carro de pista, tudo para ganhar umas dezenas de quilogramas que o tornam mais rápido a acelerar e a travar, além de mais eficaz em curva. Aos 62 clientes que vão chamar seu a cada um dos MCXtrema ainda é reservada alguma capacidade de personalização, a começar por colocar o seu nome na pequena chapa que identifica a unidade como “One of 62”.

Mas é provável que a diferença mais flagrante entre o MCXtrema e o MC20 que lhe dá origem resida no chassi e carroçaria, ambos a abrir mão da elegância e requinte do modelo de série em troca de mais apêndices e asas para incrementar o apoio aerodinâmico, bem como maiores entradas de ar para refrigerar e alimentar a mecânica. E tudo parece funcionar na perfeição, a avaliar pelo vídeo que a Maserati partilhou. Veja-o abaixo: