Artigo em atualização

O Presidente da República leu este sábado em direto a sua curta mensagem de Ano Novo (seis minutos apenas) em que apontou os próximos três meses como “cruciais” para “fechar capítulo” da pandemia. E também falou das eleições antecipadas, para pedir estabilidade e previsbilidade. O Presidente fala mesmo na necessidade de “um governo para os próximos quatro anos” e com “legitimidade renovada”.

A 30 dias das eleições legislativas, Marcelo Rebelo de Sousa recordou que nesse momento os portugueses vão ter de “decidir a Assembleia da República e um governo para os próximos quatro anos, com legitimidade renovada”. O Presidente assinala a necessidade de a Assembleia da República “dar voz ao pluralismo de opiniões e soluções” e ainda “um governo que possa refazer a esperança e confiança perdidas” e também dar “previsibilidade às pessoas e aos seus projetos”.

Marcelo relembrou que há um ano, quando foi reeleito Presidente da República, o país vivia o pico da pandemia e que o “percurso não começou em dias fáceis”. E acrescentou: “O ano que findou prometia ser o fim e um recomeço mas não foi, esboçou esse recomeço. Tarde e timidamente. O ano que hoje iniciamos tem de virar a página”.

Marcelo Rebelo de Sousa considera que de “janeiro a março será o tempo crucial para que o inverno ajude a fechar um capítulo da nossa história” e que, depois disso, o país “desta vez tem de fazer mais para recuperar o tempo perdido. Este 2022 tem mesmo de ser ‘Ano Novo, vida nova'”.

O Presidente coloca especial peso no ano que agora arranca, pedindo que se “consolide o percurso para a superação da pandemia” e também “teimosia, se preciso fora” para que os portugueses “reinventem” as suas vidas. E fala no uso de “fundos que são irrepetíveis” — referindo-se ao Programa de Recuperação e Resiliência –, pedindo que sejam geridos com “transparências, rigor, competência e eficácia”. E avisa mesmo que é preciso, nesta mesma gestão, “combater a corrupção e os favorecimentos ilícitos”.

Há um ano não houve mensagem de Ano Novo do Presidente da República, com Marcelo a preferir não falar nesse formato quando se aproximavam as eleições Presidenciais em que ele mesmo era recandidato.

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