O ministro do Interior francês, Gérald Darmanin, e a presidente da Câmara de Paris, Anne Hidalgo, homenagearam esta sexta-feira as vítimas dos ataques jihadistas contra o semanário Charlie Hebdo em Paris, ocorridos há sete anos.
Como todos os anos, a cerimónia foi repetida três vezes: em frente às instalações do semanário, onde os terroristas mataram 12 pessoas, uns metros mais à frente, onde foi abatido um agente da polícia, e junto a uma loja onde morreram quatro pessoas.
De acordo com o desejo das famílias das vítimas, não foram feitos discursos nos três locais, segundo a agência de notícias France-Presse.
Após a leitura dos nomes dos mortos, foram colocadas grinaldas, foi observado um minuto de silêncio e cantou-se o hino nacional francês, “A Marselhesa”.
“Nunca os esqueçamos”, escreveu Anne Hidalgo na rede social Twitter.
Depois do ataque ao Charlie Hebdo, o mundo juntou-se para reclamar liberdade de expressão
Além de Darmanin e Hidalgo, participaram na homenagem a presidente da região da Ilha de França, Valérie Pécresse, candidata às presidenciais de abril, e o prefeito da polícia de Paris, Didier Lallement.
A sede do semanário satírico Charlie Hebdo foi atacada na manhã de 7 de janeiro de 2015, por dois homens fortemente armados, os irmãos Kouachi, que foram abatidos a tiro dois dias mais tarde, durante uma operação policial.
O ataque ao semanário, em protesto contra a publicação de caricaturas de Maomé, foi o primeiro dos ataques desse dia e seguintes, que provocaram um total de 17 vítimas em vários locais de Paris e na região da capital francesa.