Pastelaria artesanal da SMØR

SMØR, Rua Luz Soriano 20, Lisboa. Terça a sexta-feira das 8h30 às 17h30 e sábado entre as 8h30 e as 20h

Para comer inteiros ou à fatia: os bolos artesanais da SMØR — manteiga em dinamarquês — chegaram e estão para ficar no Bairro Alto. Com um gostinho a tropicalidade, a confeitaria da brasileira Thaís Pires tem brigadeiros e brownies de vários sabores. Os brownies podem ser simples ou com cobertura de brigadeiro, nutella ou doce de leite. Na secção dos bolos, pode encontrar o do dia ou, o bolo e coco, o que é feito com três brigadeiros e ainda o chamado bolo piscina, recheado de brigadeiros. Pedidos com o mínimo de uma semana de antecedência, os bolos personalizados vão do red veltet à combinação mais doce que lhe passar pela cabeça. Croissants e panquecas, também há.

Ano Novo Chinês

Soão, Avenida de Roma 100, Lisboa. Segunda a sexta das 12h às 15h30 e das 18h30 às 22h30. Sábado e domingo das 12h às 22h30. Reservas: 21 053 44 99 ou reservas@soao.pt

Para entrar no ano do Tigre: o Soão abre a época com uma festa de duas semanas, dedicada à gastronomia chinesa. Até 15 de fevereiro, o menu especial do chef João Duarte (65 euros) tem rolos primavera e dumpling recheados com carne de porco para a entrada e um hot pot de camarão tigre e marisco como prato principal. Para sobremesa, a taberna asiática de Alvalade recomenda o bolinho de arroz cozido a vapor, nian gao. Além dos pratos especiais, as propostas mais tradicionais continuam à disposição para degustar numa das salas reservadas ou na esplanada. A ideia é festejar a chegada do novo ano do Tigre, símbolo da vivacidade e força, o terceiro na sequência dos 12 animais que, nos escritos, subiram ao palácio de Buda em resposta ao chamamento.

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O menu especial do novo ano chinês vai manter-se duas semanas no menu da taberna asiática ©DR

5º aniversário do Cinema Trindade

Cinema Trindade, Rua do Almada 412, Porto. A partir de sábado, com sessões às 15h, 18h30 e 22h 

Para assinalar com uma programação daquelas: o Cinema Trindade troca a tradicional sessão de abertura pelo ‘Dia da Abertura’, com três filmes ‘made in Porto’ a abrir as comemorações. Logo às 15h, este quinto aniversário arranca com a exibição de “Distopia”, de Tiago Afonso, que ao longo de treze anos acompanha as transformações no tecido social do Porto, com destaque para as demolições, expulsões e realojamentos que continuam a ter efeitos nas comunidades do Bairro do Aleixo e dos vendedores da Feira da Vandoma. Às 18h30, “A Nossa Terra, o Nosso Altar”, de André Guiomar, olha para o mesmo problema, só no Bairro do Aleixo. Quando os ponteiros baterem nas 22h, os panos abrem-se para exibir a viagem intergalática do realizador Carlos Amaral, “Mar Infinito”.

Trindade arranca comemorações de aniversário em dose tripla ©DR

Chickinhas

Chickinho, R. Cidade de Bolama, 4, Lisboa; R. Marquês de Fronteira, 117 C/F, Lisboa; R. Prista Monteiro, 18A, Lisboa; Alameda António Sergio, 76D, Linda-a-Velha; R. Ernesto Melo Antunes, 13a, Amadora. Segunda a domingo das 11h45 às 11h45 e das 18h45 às 22h45. Reservas: 210 114 410

Para depois do frango: cookies em forma de galinha e três sabores à escolha. As Chickinhas são o mais recente elemento da família dos frangos Chickinho e chegam na versão M&M’s, Signature — cookie crocante e com chocolate chunks — e Chocomania, com chocolate negro e branco. Custam três euros, cada. Antes, um dos menus “ajustados a cada situação”. Para quatro pessoas, o Menu familiar Galinheiro inclui dois frangos, dois molhos e dois acompanhamentos. Para duas, há o Menu Chickinho, as duas pernas de frango desossadas do Menu Desossado. Também há sanduíches e burritos, menu kids, com o frango desossado e cortado em pedaços, e opções vegetarianas como as Gyosas de Vegetais ou o Caril Vegan. Tudo, para comer antes das Chickinhas.

As mais recentes cockies de galinha estão disponíveis em três sabores ©DR

Café Príncipe Real

Memmo Príncipe Real, R.Dom Pedro V, 56 J, Lisboa. Todos os dias das 12h30 às 15h e das 19h30 às 23h. Reservas: 96 184 42 48 ou cafe.preal@memmohotels.com

Para testar o novo menu: tem de saber que alguns dos ingredientes vegetais da carta vêm diretamente da horta biológica que o Memmo plantou e mantém no terraço. Depois do Ritz, o chef Jorge Fernandes continua a assinar as criações da cozinha do Café Príncipe Real. O Pregado com alcaparras, lima, batata grelhada e alecrim é uma das especialidades. Servido com noodles de legumes, o magret de prato e molho de amendoim é outras das opções mais recomendadas. Já para não falar do mil folhas de tiramissú e da pavlova de frutos tropicais com sorvete de goiaba para fechar.

Esta pavlova de frutos tropicais com sorte de goiaba é uma das sobremesas mais requisitadas no Café Príncipe Real ©DR

Seja Dia ou Seja Noite Pouco Importa

Museu Nacional Soares dos Reis, R. de D.Manuel II 44, Porto. Quarta a Domingo das 10h às 18h

Para observar o contraste entre as pinturas e a fotografia a três mãos: o Museu Nacional Soares dos Reis leva ao Porto a exposição Seja Dia ou Seja Noite Pouco Importa, com obras da curadoria do pintor Pedro Calapez e do fotógrafo André Gomes, “em diálogo” com o naturismo do pintor da casa, Artur Loureiro. Diferentes tempos artísticos em contraste e continuidade, é a proposta da exposição temporária que quer aproximar o Museu Nacional Soares dos Reis do público da Invicta. “Falar do Museu que preconizo é falar de um Museu que se constrói dia a dia através das suas coleções, construindo novas narrativas, considerando diferentes públicos, e criando laços com os seus territórios patrimoniais”, destaca, em jeito de convite, o diretor António Ponte.

Três artistas em contraste é a proposta da exposição temporária do museu da Invicta ©DR

Art & Fleamarket no Regueirão dos Anjos

Anjos70, Regueirão dos Anjos 70, Lisboa. Sábado e domingo entre as 11h e as 19h

Para espreitar em dois pisos: está de volta o “mercado mais alternativo da cidade”, no Regueirão dos Anjos, este sábado e domingo — primeiro fim de semana do mês. O menu é o de sempre: artistas emergentes, lojas independentes, peças vintage, artesanato, decoração e a mais recente aposta em produtos ecológicos e artesanais, entre produtos de beleza e higiene. A entrada é livre. O conceito nunca foge muito às primeiras edições da Feira das Almas, já a caminho de dez anos de existência. As lojas online preferidas das influencers continuam a marcar presença, mas não só. Diversidade é ordem, sempre no primeiro fim de semana de cada mês, nos dois pisos de Arroios.

O mercado de dois pisos está de volta a Arroios, durante o fim de semana. É sempre assim no primeiro de cada mês ©DR

Fantasma da Ópera

Teatro Nacional São João, Praça da Batalha 112, Porto. Sexta e sábado às 19h e Domingo às 16h

Para ir à Ópera de Paris sem sair da Invicta: Bruno Bravo leva a sua encenação do Fantasma da Ópera ao Palco do Teatro São João, no Porto, “ensaiando um encontro entre a música ao vivo e o movimento, entre as canções e a máquina assombrosa de um palco, com o seu cortejo de atores e personagens”. A trama não se afasta da original: apaixonado pela voz da jovem cantora Christine Daaé, Erik é a assombração que inquieta bastidores, escadas e camarins, numa teia de acidentes, mortes e desassossego na Ópera de Paris. Alice Medeiros, Andreia Vales, António Mortágua, Bárbara Rey, Constança Carvalho Neto, Diogo Mazur, Eduardo Breda, Joana Campelo, Joana Campos, João Pedro Dantas, José Leite, Leonardo Garibaldi, Marta Fernandes, Miguel André Marques, Miguel Sopas, Nídia Roque, Nuno Nunes, Pedro Jorge e Teresa Vaz compõe o elenco da adaptação do texto de Gaston Leroux.

A trama da Ópera de Paris chega em dose tripla ao Porto ©DR

Onde está você, João Gilberto?

Casas das Artes, R. Ruben A 210, Porto. Sábado às 18h. Entrada: 3,5€

Para perceber onde é que se meteu o pai da Bossa Nova: a Casa das Artes exibe o documentário que retrata a obsessão e os esforços que o jornalista alemão Marc Fisher fez para encontrar o compositor que, além de recusar entrevistas, se enclausurou, praticamente desaparecendo de circulação pública até à sua morte, em 2019. Primeiro livro — “Ho-ba-la-lá: À Procura de João Gilberto” — , a história vai às origens da Bossa Nova e à cultura brasileira, através da viagem e busca incessante de Marc Fisher pelo músico. É publicada uma semana depois da morte do jornalista alemão, inspirando o francês Georges Gachot a contá-la no documentário. Autor de outras longas metragens sobre o samba ou Maria Bethânia, o realizador repete os passos do jornalista e chega a João Gilberto. A banda sonora está lá, quase toda.

Primeiro livro, o documentário que vai às origens da Bossa Nova vai ser exibido na Casa das Artes ©DR

Brunch no Kafeehaus

Kafeehaus, R. Achieta 3, Lisboa. Terça a sábado entre as 9h30 e a 00h, domingo das 9h30 às 20h e segunda-feira entre as 9h30 e as 16h

Para comer à moda de Viena: há seis opções de brunch à escolha com pães austríacos, bolos de mármore, queijos, salsichas, muesli com iogurte e ovos mexidos. Novo, o Brettljause traz speck & presunto austríaco, chouriço curado e fumado, queijo emmental e liptauer, que é uma pasta típica austríaca com paprika e cominho austríaco, pasta de queijo fresco com ervas, ovo cozido, pão escuros e vianinhas caseirsas com manteiga. No café mais vienense de Lisboa o que não falta é escolha. Especialidade nacional, o Weinerschitzel — como se trata o escalope de porco panado por aqueles lados da Europa central –, cordon bleu de lombo ou de frango. Salsichas caseiras há seis, entre elas a Kasekrainer, ligeiramente fumada e recheada com queijo emental, acompanhada de batatas e mostarda de estragão ou a Benner Kaffehaus, a Currywrt ou a Burenwurts. As sobremesas não são mais fáceis de pronunciar. Se quiser um strudel de maça peça um Apfelstudel. Se preferir um bolo de chocolate à moda de Viena servido com natas, peça um Sachertorte. A tradução está sempre no menu que, na última renovação, teve direito a Caril de Quinoa com lascas de cenoura, espinafres baby e caju tostado e Couscous à moda marroquina.

Ir a Viena sem sair da capital, com direito a cerveja tradicional e tudo, é a proposta do espaço mais austríaco de Lisboa ©DR

Yumé by Analora

Analora, Rua de São Bento 388, Lisboa. Terça a sexta-feira das 11h às 19h,  sábado das 10h30 às 15h.

Para renovar a decoração com inspiração japonesa: a galeria de Arte Analora reúne criações únicas de vários artistas internacionais, contando com peças de conceituados nomes da área como António Vasconcelos Lapa, Almerinda Gillet, Atelier MacQuiche, Fabienne Auzolle, Giacomo Alessi, Le Cabinet de Porcelaine e, a estrela da companhia, Yumé, o nome artístico da ceramista Sophie Duponchel. Feitas à mão, sem réplicas, as peças escolhidas são inspiradas pelo espírito ascético japonês. Esculpidas, orgânicas, muito cruas, sem ornamentos nem adornos, as peças produzidas nos ateliers de Paris são maioritariamente em cerâmica, porcelana e grés.

Sophie Duponchel ou Yamé, é a ceramista em destaque na Galeria de São Bento ©DR

The Orthodox

The Orthodox, R. Miguel Bombarda 418, Porto. Quarta a sábado entre as 10h e as 17h

Para provar as vatrushkas russas ou o khachapuri da Georgia: o The Orthodox é paragem obrigatória. Mas agarra-se, também há tempo para um saltinho às iguarias do Chipre, às pastas e antipastas italianas, não esquecendo os sabores asiáticos, no espaço que junta chefs e baristas internacionais na cidade do Porto. Pão e pastelaria são caseiros. O pão baixo de origem georgiana com um ovo no meio é um dos mais procurados. Também há sandes de focaccia e um doce russo com queijo e frutos vermelhos que dá pelo nome de vatrushka. Da Turquia ao Sri Lanka, o The Orthodox faz jantares temáticos para todos os gostos. Além dos cocktails russos, o café de coco é uma das bebidas mais exóticas da casa que diz não ao desperdício e, a meia hora de fechar, faz uma espécie de leilão de bolos, a metade do preço.

Além dos jantares temáticos, o espaço portuense faz visita os sabores do Chipre, da Rússia e de Itália ©DR

Gambar

Gambar, Rua do Corpo Santo 20, Lisboa. Quinta a sábado das 19h às 2h e terça e quarta-feira entre as 19h e as 00h

Para os amantes de Camarão: o Gambar é o novo templo. Nesta ode ao fundo do mar com cerveja artesanal Musa, as únicas proteínas admitidas são camarão e polvo. Se não, não entram no menu do restaurante do Cais do Sodré. Mas, vamos a pratos porque o fim de semana é curto. As gambas gregas são servidas com molho de tomate e especiarias, queijo feta e azeitonas, enquanto o arroz imperial com gambas grelhadas chega em molho de queijo gorgonzola. Gambas exóticas há três à escolha: as salteadas com molho de tomate, amendoim, leite de coco e malaguetas, as salteadas com pimentos vermelhos grelhados, grão de bico, alho e chalotas e ainda as com bacon, cogumelos e vinho branco. Polvo, pode ser servido em carpaccio com salada e salicórnia. Também há arroz. Nas paredes, mini esculturas em homenagem as ingredientes principais da casa.

No Gambar as únicas proteínas admitidas são camarão e polvo ©DR

“Nunca mais é sábado” é uma rubrica que reúne as melhores sugestões para aproveitar o fim de semana.