O grupo farmacêutico Pfizer prevê vender este ano 32 mil milhões de dólares (28 mil milhões euros) em vacinas contra a Covid-19 e 22 mil milhões (19,2 mil milhões de euros) em comprimidos para tratar a doença.

A empresa norte-americana que desenvolveu a vacina em parceria com a alemã BioNTech, com o nome de Comirnaty, já alcançou com esta vendas de 36,8 mil milhões de dólares em 2021.

O seu volume de negócios aumentou 95%, para 81,3 mil milhões de dólares, e o seu lucro mais do que duplicou para 22 mil milhões de dólares.

No início do ano passado, a Pfizer previa vender vacinas anticovid no valor de 15 mil milhões de dólares, mas acabou por rever em alta as previsões várias vezes. Em janeiro de 2022, anunciou ter lançado um ensaio clínico para testar uma versão visando especificamente a variante Ómicron.

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Quanto ao comprimido contra a Covid-19, um tratamento comercializado com o nome de Paxlovid, autorizado no fim de dezembro nos Estados Unidos, a Pfizer já vendeu 72 milhões de dólares em 2021.

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As previsões para 2022 têm como base os contratos e compromissos assumidos até finais de janeiro, podendo aumentar.

A Pfizer espera no total um volume de negócios entre 98 e 102 mil milhões de dólares em 2022 e um lucro ajustado por ação entre 6,35 e 6,55 dólares.

Os analistas esperavam um volume de negócios mais alto no fim de 2021 e as ações da farmacêutica recuavam nas operações eletrónicas que antecedem a abertura de Wall Street.

Só no quarto trimestre, o grupo teve um volume de negócios de 23,8 mil milhões de dólares e um lucro de 3,4 mil milhões de dólares (2,97 mil milhões de euros).