O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu que esta quarta-feira seja o “dia de união”, apelando a que os cidadãos pendurem “bandeiras nacionais” e coloquem “fitas azuis e amarelas” em casa para mostrar ao mundo a unidade da Ucrânia.
Na sua conta pessoal do Facebook, o Presidente ucraniano escreveu e colocou um vídeo em que referia que existem “sérios desafios externos e internos à frente do país, que exigem responsabilidade, confiança e ações concretas”, acrescentando que o país está intimidado com “uma grande guerra”. No entanto, esta não é a “primeira vez” que tal acontece e o “Estado está mais forte do que nunca”.
Reiterando a ideia de que a Ucrânia quer resolver a situação “através de negociações”, Volodymyr Zelenskyo disse que, em caso de invasão, o país tem “um exército incrível”. “Os nossos jovens têm uma experiência de combate única e armas modernas”, assinalando que o exército é mais “forte” do que aquele que lutou contra a invasão da Crimeia, em 2014.
“Estamos confiantes nas nossas forças armadas e os nossos militares devem sentir o nosso apoio, a nossa união e unidade. A base no nosso exército é a confiança do nosso próprio povo e uma economia forte”, salientou Volodymyr Zelensky.
O chefe de Estado apontou quarta-feira como a possível data da invasão da Rússia. Contrariamente ao que foi noticiado inicialmente, o Presidente da Ucrânia não teve qualquer informação oficial de nenhum serviço de inteligência — disse apenas que foi “informado”, baseando-se na imprensa internacional e nas informações que os Estados Unidos têm divulgado.
O objetivo é agora fazer o dia 16 de fevereiro como um “dia de união”. “Temos uma grande aspiração europeia. Queremos liberdade e estamos pronto para votar nela”, frisou Volodymyr Zelensky, que — na sua mensagem no Facebook — também sinalizou que “a Crimeia” voltará a ser ucraniana.