Com o número de ucranianos a rumar para a fronteira com os países vizinhos a aumentar diariamente, são cada vez mais os refugiados ucranianos a necessitar de ajuda para ter abrigo, comida e medicamentos. Pelo menos enquanto durar a invasão do seu território pelos russos. Para minimizar o impacto nas populações deslocadas toda a ajuda é pouca e a Stellantis comprometeu-se a avançar com 1 milhão de euros para reforçar a ajuda humanitária.
A Stellantis, o 4º maior grupo automóvel do mundo formado há apenas um ano, fruto da fusão da francesa PSA com os italo-americanos da FCA, começou por garantir que respeitará todas sanções que venham a ser impostas à Rússia. Isto representará um considerável rombo no negócio das 14 marcas do grupo no país de Putin, mas para o gestor da Stellantis, o português Carlos Tavares, há valores que se têm de colocar acima dos negócios. Além do respeito pelas sanções, o grupo esclareceu que será a sede da Stellantis na Ucrânia a garantir que o milhão de euros será entregue a uma ONG local, que assegurará que os fundos chegam rapidamente aos mais necessitados.
At this moment, our thoughts and prayers go to our 71 Ukrainian employees, their families and friends. We have set up a dedicated team to support them and, to the best of our knowledge, they are well. pic.twitter.com/1eHsRtJXYJ
— Stellantis (@Stellantis) March 1, 2022
Tavares afirmou ainda que o grupo que dirige condena a violência e a agressão, estando aberto a todas as nacionalidades, contando hoje entre os seus quadros com representantes de 170 países. O gestor garantiu ainda estar aliviado por os 71 funcionários que a empresa possui na Ucrânia estarem de momento livres de perigo.