Com o número de ucranianos a rumar para a fronteira com os países vizinhos a aumentar diariamente, são cada vez mais os refugiados ucranianos a necessitar de ajuda para ter abrigo, comida e medicamentos. Pelo menos enquanto durar a invasão do seu território pelos russos. Para minimizar o impacto nas populações deslocadas toda a ajuda é pouca e a Stellantis comprometeu-se a avançar com 1 milhão de euros para reforçar a ajuda humanitária.

A Stellantis, o 4º maior grupo automóvel do mundo formado há apenas um ano, fruto da fusão da francesa PSA com os italo-americanos da FCA, começou por garantir que respeitará todas sanções que venham a ser impostas à Rússia. Isto representará um considerável rombo no negócio das 14 marcas do grupo no país de Putin, mas para o gestor da Stellantis, o português Carlos Tavares, há valores que se têm de colocar acima dos negócios. Além do respeito pelas sanções, o grupo esclareceu que será a sede da Stellantis na Ucrânia a garantir que o milhão de euros será entregue a uma ONG local, que assegurará que os fundos chegam rapidamente aos mais necessitados.

Tavares afirmou ainda que o grupo que dirige condena a violência e a agressão, estando aberto a todas as nacionalidades, contando hoje entre os seus quadros com representantes de 170 países. O gestor garantiu ainda estar aliviado por os 71 funcionários que a empresa possui na Ucrânia estarem de momento livres de perigo.

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