Um total de 1.391 advogados já se inscreveram para prestar apoio gratuito a cidadãos ucranianos e há já dezenas de pedidos de apoio, disse à Lusa o bastonário da Ordem dos Advogados (OA).

Em declarações por escrito, Luís Menezes Leitão referiu que “a adesão dos advogados a esta causa está a ser enorme, o que muito honra a OA”.

“Já reunimos com a Embaixada da Ucrânia para transmitir a lista de advogados inscritos e a mesma já nos forneceu uma lista de tradutores para resolver os problemas de comunicação. Consideramos que, perante esta guerra de agressão, as pessoas que fogem da guerra, especialmente as mulheres e crianças que aqui chegam, têm que ver os seus direitos humanos protegidos, pelo que a OA irá assegurar que beneficiem do estatuto de refugiado e obtenham toda a documentação necessária para entrar, residir e trabalhar em Portugal”, sublinhou o bastonário.

Entretanto, Menezes Leitão reuniu-se no sábado com a Embaixadora da Ucrânia, Inna Ohnivets, na Embaixada da Ucrânia, em Lisboa, para manifestar a solidariedade da OA e dos advogados portugueses que se voluntariaram para prestar apoio jurídico ‘pro bono’ aos cidadãos ucranianos residentes em Portugal e aos que fogem da guerra naquele país.

No sábado, o bastonário declarou à Lusa que embaixadora da Ucrânia indicou à OA que “os refugiados vão precisar de muito apoio jurídico, tendo em consideração que há muitos casos de pessoas que vão chegar indocumentados, havendo até casos de crianças, recém-nascidas, que nem chegaram a ser legalizadas, porque tiveram de fugir da guerra”.

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