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Sérgio Conceição arrasa árbitro Hugo Miguel e pede reação: "Não é levantar a cabeça, é baixar e perceber o que não se fez"

Este artigo tem mais de 1 ano

Do treinador a Luís Gonçalves (que foi expulso) passando por alguns jogadores, arbitragem na derrota em Braga foi muito visada pelo FC Porto mas nem todos os males se resumiram a Hugo Miguel.

Sérgio Conceição assumiu alguns erros da equipa sobretudo na primeira parte mas visou atuação de Hugo Miguel na derrota em Braga
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Sérgio Conceição assumiu alguns erros da equipa sobretudo na primeira parte mas visou atuação de Hugo Miguel na derrota em Braga

Getty Images

Sérgio Conceição assumiu alguns erros da equipa sobretudo na primeira parte mas visou atuação de Hugo Miguel na derrota em Braga

Getty Images

Cinquenta e oito jogos depois, uma derrota no Campeonato. Quando existia a possibilidade de haver festa do título já esta segunda-feira, o FC Porto sofreu aquele que foi apenas o seu segundo desaire em provas nacionais esta temporada (a outra foi nos Açores com o Santa Clara a contar para a Taça da Liga) e ficou em branco após uma série de 42 encontros consecutivos sempre a marcar num campo onde já não vence desde 2019, com empates e derrotas no Campeonato, na Taça de Portugal e na Taça da Liga, aí contando como terreno neutro. Aliás, depois desta noite o Sp. Braga é o clube que mais vezes ganhou aos azuis e brancos desde que Sérgio Conceição assumiu o comando dos dragões, no verão de 2017.

O piloto automático desligou-se e a queda foi a pique (a crónica do Sp. Braga-FC Porto)

Foram esses sobretudo os registos que se perderam com o resultado escrito com o 100.º golo da carreira de Ricardo Horta, com o FC Porto mais uma vez a não passar dos 30 jogos sem perder no Campeonato numa só temporada mas a continuar a depender apenas de si para ser campeão. No entanto, o final do encontro mostrou bem a vontade que existia em chegar ao triunfo, com muitas críticas à arbitragem no relvado que começaram com Sérgio Conceição a dirigir-se ao árbitro Hugo Miguel, a estender a mão mas a tirá-la depois com um sorriso irónico antes de retirar Taremi daquela zona antes de ser o administrador da SAD portista, Luís Gonçalves, a interpelar o juiz de Lisboa, a ver vermelho e a ficar de cabeça perdida.

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“Não controlamos aquilo que é o comportamento do adversário, sabemos só aquilo que é o comportamento padrão da equipa do Sp. Braga quando tinha e não tinha a bola, as características dos jogadores… Depois a estratégia sim, defender num bloco mais baixo e tentar sair em transição a jogar no nosso erro. Nós isso não podemos controlar, temos é de encontrar formas de contornar isso para no fim ganharmos. Foi isso… Tivemos ocasiões suficientes para ganhar o jogo, já o empate achava que seria curto apesar de na primeira parte o Sp. Braga ter duas situações, uma na perda de uma segunda bola e outra num erro defensivo onde o Diogo faz uma saída boa”, começou por analisar Sérgio Conceição sobre o encontro.

“Faltava-nos um bocadinho de mudanças de ritmo, com bola e sem bola, porque cada vez que íamos pressionar e éramos mais agressivos nos encurtamentos da zona e do momento, o Sp. Braga metia a bola fora, tinha dificuldades na construção. Mesmo com bola, os avançados estavam demasiado na linha do adversário, perdíamos também algumas segundas bolas. O Pepê estava inseguro na linha defensiva, estava a desgastar-se muito, o Evanilson não estava feliz e preferi lançar alguém mais rotinado a lateral”, explicou depois sobre o que faltou aos azuis e brancos e sobre a substituição que fez ao intervalo.

“Chegámos sempre com perigo, se calhar na primeira parte faltou-nos um bocadinho mais de variabilidade no último terço. Estava difícil com o Sp. Braga em bloco baixo, era preciso mais velocidade sobretudo nas variações, mesmo com pouco espaço devíamos explorar algumas fragilidades e não conseguimos. Temos uma situação antes do golo do Sp. Braga, temos situações que podíamos ter concluído de uma outra forma, não fomos eficazes mas sofremos esta derrota. Os jogadores sabem o que não fizemos e o que não nos deixaram fazer”, prosseguiu na zona de entrevistas rápidas da SportTV, antes de visar Hugo Miguel.

“Arbitragem? Também explica. Fica difícil encontrar palavras porque no ano passado, também a quatro jornadas do fim, penso que sim, tivemos o mesmo árbitro e teve muitas dificuldades no jogo. Nos jogos ditos grandes, e hoje era um jogo grande que podia decidir um título porque não sabemos o que vai acontecer com o rival, metem um árbitro que não tem qualidade para arbitrar jogos com alguma pressão e tem tido azar connosco, erra sempre contra nós. Contra isso não podemos fazer nada”, atirou.

“Não há festas antecipadas sim mas este resultado tem de mexer, não estamos habituados a perder. Não há que levantar a cabeça, é baixar e perceber o que não se fez. Nestas fases finais há sempre uma ou outra situação armadilhada e temos de ser mais fortes para estarmos mais fortes ainda. Foi assim no ano passado, há uma propaganda grande contra aquilo que são alguns comportamentos do FC Porto e quando não há qualidade e não há personalidade deixa-se ir um bocado atrás disso”, concluiu o técnico.

Também Pepe, que voltou a envergar a braçadeira de capitão dos azuis e brancos, apontou os três lances na primeira parte em que o FC Porto se queixa de grandes penalidades por marcar: um choque entre Matheus e Evanilson, uma mão de Al Musrati e uma pisadela de Yan Couto sobre Taremi após saltar.

[Clique nas imagens para ver os três lances na área do Sp. Braga, em vídeo]

“Desaire não, penso que o jogo ficou marcado na primeira parte… Fala-se muito dos árbitros, fala-se muito do Mehdi [Taremi] e o árbitro vem condicionado, vem completamente condicionado… Se calhar não posso falar muito ou ainda vou apanhar mais jogos mas vocês estão aqui para analisar. São três lances… Entrámos bem no jogo mas contra isto não podemos fazer nada. Trabalhamos, lutamos, o Sp. Braga teve a felicidade de fazer o golo, nós estivemos sempre à procura do resultado, fomos sempre em busca do golo, numa segunda bola que perdemos eles conseguiram fazer uma transição que deu o golo e só fizeram isso, mais nada. Tivemos várias ocasiões para marcar mas infelizmente quando remamos, remamos e remamos e existem estas ocasiões… Com tantas câmaras não se conseguir ver… Cabe-nos continuar a trabalhar, não era o resultado que queríamos e é pensar agora no próximo jogo em casa”, frisou.

“Impacto? Nenhum, nenhum… Sabemos que são finais, todos os jogos são finais, vamos sempre para ganhar, hoje perdemos mas somos um grupo forte mas vamos já pensar no próximo jogo para conseguirmos os três pontos que são importantes na nossa caminhada. O Sp. Braga procura sempre ter posse de bola e tentar ferir os adversários na largura e na profundidade, hoje optaram por uma tática diferente, um bloco muito baixo que também faz parte, têm mérito. Tivemos várias ocasiões, mais três lances de penálti que não foi dado, criámos mas a bola hoje não entrou”, salientou de seguida.

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