O Presidente norte-americano disse esta segunda-feira não acreditar que uma recessão económica no país seja inevitável, apesar da inflação recorde e da escassez de fornecimento de bens, em parte causadas pela invasão russa da Ucrânia.
Numa conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, em Tóquio, Joe Biden reconheceu que a economia norte-americana “tem problemas”, tal como “o resto do mundo”, mas considerou estar mais bem posicionada do que outros países.
Biden reconheceu o impacto que a escassez de fornecimento de bens e os altos preços da energia estão a causar às famílias dos EUA.
O Presidente norte-americano disse que o governo está a trabalhar para aliviar a pressão sob os consumidores dos EUA, mas considerou improváveis soluções imediatas.
“Isso vai ser um grande esforço” e “levar algum tempo”, alertou.
O líder norte-americano, que realiza uma visita de cinco dias à Coreia do Sul e ao Japão, chegou esta segunda-feira a Tóquio, onde deverá lançar formalmente o Quadro Económico Indo-Pacífico, um novo projeto de cooperação regional destinado a promover o comércio e o investimento entre os EUA e os países da região, bem como a reforçar as cadeias de abastecimento.
Biden e Kishida vão ainda participar na reunião do grupo Quad, que junta EUA, Japão, Índia e a Austrália, que terá lugar na terça-feira, na capital japonesa.
Além da reunião entre os quatro países, Joe Biden vai ainda manter encontros bilaterais com o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, e com o primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, que deve partir para o Japão na terça-feira, depois de ter sido esta segunda-feira empossado no cargo.
Trabalhista Anthony Albanese tomou posse como primeiro-ministro australiano