O ex-presidente da Albânia Bujar Nishani, de 55 anos, morreu na sequência de um grave problema de saúde, anunciou este sábado o gabinete presidencial do país.
O Presidente Ilir Meta, numa mensagem na rede social Facebook, escreveu que tinha recebido “com tristeza e profundo pesar” a notícia da morte de Bujar Nishani, adiantando que o ex-presidente “será sempre recordado como uma personalidade com valores raros de um líder com integridade e visão. A sua contribuição para a Albânia e a democracia será sempre recordada com respeito”.
Não foram divulgados mais dados sobre a morte de Nishani, sabendo-se que há um mês foi à Alemanha para procurar tratamento para uma grave doença hepática, segundo a AP.
Nishani, que foi presidente do país entre 2012 e 2017, foi eleito aos 45 anos o mais jovem chefe de Estado na Albânia pós-comunista. Antes, Nishani desempenhou os cargos de ministro do Interior e da Justiça.
Nascido na cidade portuária de Durres, a oeste da capital Tirana, Nishani formou-se na academia militar e mais tarde na faculdade de Direito.
Foi professor na academia militar, tendo trabalhado depois em cargos superiores no Ministério da Defesa da Albânia.
Nishani foi frequentemente criticado pelo Partido Socialista por estar demasiado próximo dos Democratas.
“A Albânia europeia é a maior expectativa dos nossos cidadãos, porque uma Albânia europeia será o país da liberdade garantida, uma Albânia europeia será o país onde os direitos são protegidos (…)”, disse Nishani no seu discurso de tomada de posse como presidente.
No entanto, houve poucas mudanças no sistema de justiça do país durante o seu mandato, o que foi sempre considerado uma dificuldade no caminho da Albânia para a adesão à União Europeia.