As guerras fazem sempre muitas vítimas e esta invasão da Rússia à Ucrânia acabou por vitimar quem deseja adquirir um carro novo. Os preços subiram na generalidade dos construtores, nuns mais que noutros devido, por um lado, à falta de matérias-primas para produzir peças e sistemas. Por outro lado, devido também ao incremento do custo da energia. Há marcas que sofreram mais com estes aumentos e a Ford é o exemplo mais flagrante, especificamente no caso do Mustang Mach-E.

O Mustang Mach-E é o SUV eléctrico da Ford proposto com vários níveis de potência – com 269 cv, 294 cv, 351 cv e 487 cv – e duas capacidades distintas de baterias – com 75,7 kWh e 98,7 kWh –, cujas autonomias variam entre 440 km e 610 km. As versões eléctricas deste SUV da norte-americana Ford não são fabricadas nos EUA, mas sim no México, de onde saem veículos para todos os mercados dos continentes americanos e europeu, com o mercado chinês a ser abastecido pelas unidades produzidas em Chongqing, na China.

Mustang Mach-E é um bom eléctrico. Mas poderá bater a concorrência?

Os incrementos de preço variam de mercado para mercado, mas sempre com tendência para aumentos e generosos. Assim, comparando com os preços praticados no final de 2021, quando ensaiámos o Mustang Mach-E AWD com bateria Extended Range, esta versão era na altura proposta por 66.787€, valor que subiu para 77.351€, um aumento de 10.564€, o que equivale a mais 15,8%.

O incremento de preço na versão mais acessível é menos evidente, com o Mach-E com apenas um motor montado atrás e bateria Standard a ser então proposto por 58.019€, sendo que hoje é necessário pagar 65.986€ pelo mesmo modelo, o que equivale a um dispêndio adicional de 7967€, cerca de mais 13,7%.

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