Quatro anos depois de terem sido proibidos pagamentos em dinheiro de valores que ultrapassem os três mil euros ainda há setores que não respeitam a indicação. É o caso da compra e venda de casas que, desde a entrada em vigor da proibição, já movimentou quase 40 milhões de euros em notas escreve o Expresso.

Cabe ao Instituto dos Mercados Públicos, do Imobiliário e da Construção, o IMPIC, fazer a comunicação à Autoridade Tributária dos negócios, e respetivos meios de pagamento, que ultrapassem os mil euros em notas (nas empresas com contabilidade organizada), os três mil euros (nos restantes casos) ou ainda os 10 mil euros quando o comprador é um estrangeiro.

Entre 2018 e 2021 foram comunicados ao IMPIC 2.712 negócios que correspondem a 38 milhões de euros em dinheiro vivo. Ou seja, em média, cada comprador pagou 15% do valor (mais de 16 mil euros) em notas.

Ao semanário, o presidente do IMPIC diz que comunica “informalmente ou em resposta a solicitações à Unidade de Informação Financeira da PJ e, ocasionalmente, ao DCIAP” os dados relativos a este tipo de transações que estão proibidas por lei desde 2017.

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