Tentando sempre aprender com os erros alheios, concentremo-nos neste condutor que viu o seu carro começar a ser consumido pelas chamas. Correu para pegar no extintor e, com a pressa (ou desespero) habitual nestas situações, deixou-o cair. A seguir a surpresa foi total, uma vez que o equipamento de combate a fogos foi accionado pela pancada e a saída do gás sob pressão transformou o extintor num “míssil voador” com vontade própria que subiu a grande altura.

Se é daqueles que acha que apenas os automóveis eléctricos têm tendência para começar a arder sem motivo aparente, avisamos desde já que não vai gostar deste vídeo, uma vez que o carro da vítima é um Mercedes Classe E antigo, equipado com motor de combustão. Em caso de dúvida, o facto de o incêndio se ter iniciado no compartimento do motor frontal e ficar aí concentrado indica que as baterias não estiveram associadas à origem do problema.

A conclusão a retirar deste caso é a importância de não perder o controlo sobre o extintor, uma vez que ele é o único recurso que pode ajudar o proprietário a enfrentar uma pequena conta na reparação do veículo após um princípio de incêndio, ou ver-se obrigado a lidar com uma perda total. Daí que a principal dica consista em nunca deixar cair o extintor ou bater com ele fortemente, uma vez que isso pode originar uma fuga ou o accionamento involuntário do equipamento, que depois pode ganhar vida própria e “voar” a grande altura, sem por cobro ao incêndio. Veja aqui o episódio, de uma outra perspectiva:

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