A DS, a marca premium francesa do universo Stellantis, procedeu à actualização do seu SUV topo de gama. Apresentado em 2017, o DS 7 Crossback recebe a típica renovação a meio do seu ciclo de vida, com as mudanças a estenderem-se para lá de meros retoques cosméticos. Para começar, muda de nome ou, melhor, simplifica a denominação: deixa “cair” o Crossback e passa a designar-se apenas DS 7.

Por fora, as principais alterações introduzidas concentram-se na secção dianteira, com o DS 7 que vai chegar aos concessionários portugueses no Outono (as encomendas abrem ainda este Verão) a distinguir-se com facilidade do modelo que ainda se encontra nos concessionários. Isto porque a frente é completamente nova, destacando-se a grelha de maiores dimensões, tal como as DS Wings. O pára-choques dianteiro também foi redesenhado mas, eventualmente, o que mais impactará observando o conjunto de frente é a assinatura luminosa do SUV francês, que ganha uma personalidade mais ousada com as cinco tiras LED, ao alto, que se encarregam da iluminação diurna, sendo que a faixa em cada extremidade é a única em que os LED produzem um efeito contínuo. Já os restantes elementos luminosos verticais dão a ilusão que a luz se propaga pela carroçaria, num misto de dinamismo e de profundidade. Compostas por um total de 33 LED, as chamadas DS Light Veil podem ser a novidade que mais salta à vista, mas não são as únicas. Em matéria de luz, destaque ainda para os novos grupos ópticos à frente, agora com a tecnologia Pixel LED Vision 3.0 – sinónimo da optimização do feixe de luz, consoante a velocidade e o trajecto (o ângulo da direcção).

Atrás, as mudanças são menos notórias. Ainda assim, não há como não reparar que desapareceu a inscrição Crossback, cedendo lugar ao nome da marca, com a denominação “DS Automobiles” a fazer a ligação entre as luzes traseiras, também elas com um novo desenho, mais esguio e elegante.

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Quanto ao interior, esta actualização introduz basicamente novos estofos e revestimentos, cuja qualidade e cuidado nos mais ínfimos detalhes deverá estar à altura do savoir-faire que a DS tanto apregoa. Mas, uma vez a bordo, a alteração mais substancial prende-se com o sistema de infoentretenimento e com o painel de instrumentos, ambos com 12 polegadas. A instrumentação tem um grafismo renovado, enquanto o ecrã central foi redesenhado e, segundo a marca, oferece mais funções e de forma mais intuitiva, com a ligação ao Android Auto e ao Apple CarPlay a fazer-se sem necessidade de cabos.

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Por fim, na oferta de motorizações, o SUV francês vai continuar a disponibilizar o 130 BlueHDi. Mas a aposta vai claramente paras as mecânicas híbridas plug-in (PHEV), que se apresentam em versões de 225, 300 e 360 cv de potência. A novidade recai precisamente nesta última, que já conhecemos do 508 Peugeot Sport Engineered. Os três PHEV recorrem a uma caixa automática de oito velocidades e montam uma bateria com um pouco mais de capacidade, passando dos anteriores 13,2 kWh para 14,4 kWh. O acumulador é recarregável no máximo a 7,4 kW e permite ao renovado DS 7 homologar uma autonomia eléctrica de 65 km, de acordo com o padrão europeu de medição de consumos e emissões WLTP. O PHEV menos potente é o único com tracção à frente, enquanto as versões de 300 e 360 cv fornecem tracção integral. Segundo a marca, o DS 7 mais potente vai de 0 a 100 km/h em 5,6 segundos e exibe vias mais largas (24 mm à frente e 10 mm atrás) e chassi rebaixado em 15 milímetros. À frente, os travões possuem discos com 380 milímetros de diâmetro e pinças específicas da DS Performance.