A Presidência do Conselho de Ministros, a Administração Interna, a Administração Local, das Finanças da Defesa Nacional e dos Negócios Estrangeiros foram os setores da área governativa que registaram mais incidentes de cibersegurança durante o ano passado, com um total de 628 incidentes. E a Presidência do Conselho de Ministros, responsável pelo Centro de Gestão da Rede Informática do Governo, foi o setor público que registou o número de problemas mais elevado, com 270 — um aumento de 560% em relação ao ano de 2020.

Depois da Presidência do Conselho de Ministros, só a banca registou mais problemas, avança esta quarta-feira o Público, que cita o relatório do Centro Nacional de Cibersegurança. O documento “Cibersegurança em Portugal: Riscos & Conflitos refere ainda que no topo das áreas que registam mais problemas está a banca, com 441 incidentes registados.

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Em relação ao tipo de incidente mais comum, o phishing lidera as queixas. A partir de um e-mail que simula pertencer a uma empresa, por exemplo, as vítimas são levadas a entrar em sites e a partilhar passwords, ou outros dados pessoais, como número de cartão de crédito, por exemplo. Esta técnica registou 715 incidentes, representando 40% do total.

Outra técnica comum chama-se engenharia social, em que os criminosos telefonam às vítimas para que estas pensem que se trata de um funcionário de uma empresa informática, levando-as a instalar programas nos seus computadores. A técnica de sextortion, ameaças de divulgação de imagens intimas, feitas através de e-mail, está também na lista, com 64 registos.

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