Moçambique e Itália assinaram esta terça-feira, em Maputo, um acordo de princípios gerais para reforçar a cooperação bilateral, no âmbito de uma visita de trabalho que chefe de Estado italiano, Sergio Mattarela, efetua ao país africano.

“É um instrumento de trabalho amplo e que vai permitir que nós possamos cooperar como dois países”, disse o chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, em declarações à comunicação social momentos após receber o seu homólogo italiano na Presidência da República, em Maputo.

O acordo, designado Plano Indicativo Plurianual, vai cobrir o período entre 2022 e 2026, tendo como destaque o reforço da cooperação entre os dois países nos campos da energia, agricultura e indústria, bem como a cultura.

“É um acordo para o desenvolvimento de Moçambique”, frisou o chefe de Estado moçambicano.

Nyusi destacou a importância de Itália para a pacificação do país, lembrando o papel de Roma para o alcance do histórico Acordo Geral de Paz, entre o então Presidente moçambicano, Joaquim Chissano, e o líder da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), Afonso Dhlakama, assinado na capital italiana em 1992.

“Alegra-nos o facto de esta visita ocorrer num momento que vamos celebrar os 30 anos do Acordo Geral de Roma”, frisou o Presidente moçambicano, acrescentando que a Itália continuou a desempenhar um papel importante para o alcance do Acordo de Maputo para a Paz e Reconciliação Nacional, assinado pelo próprio Filipe Nyusi e pelo atual líder da Renamo, Ossufo Momade.

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