A corrida para a substituição de Boris Johnson como líder do Partido Conservador e primeiro-ministro britânico ganhou este domingo força, depois de Penny Mordaunt e Liz Truss terem apresentado as suas candidaturas, juntando-se aos oito candidatos já anunciados.
A corrida totaliza agora dez elementos do Partido Conservador, incluindo dois ministros, sendo a secretária de Estado do Comércio, Penny Mordaunt. A última pessoa a integrar a lista de candidatos foi a chefe da diplomacia britânica, Liz Truss, que garantiu que se vai “bater” nesta eleição “enquanto conservadora” e governará “enquanto conservadora”.
Na lista de candidatos está o ex-ministro da Saúde Sajid Javid, o novo ministro das Finanças, Nadhim Zahawi, e o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros e da Saúde Jeremy Hunt, que enfrentou Boris Johnson em 2019 para a liderança do partido conservador.
O ministro britânico dos Transportes, Grant Shapps, anunciou a candidatura depois de Johnson ter apresentado, na quinta-feira, a demissão como líder do Partido Conservador e, por consequência, como chefe do Governo do Reino Unido.
Além de Grant Shapps, já indicaram as suas pretensões ao cargo de Boris Johnson o ex-ministro da Economia Rishi Sunak; o presidente da Comissão de Negócios Estrangeiros da Câmara dos Comuns, Tom Tugendhat; a procuradora-geral Suella Braverman; e a ex-secretária de Estado para a Igualdade, Kemi Badenoch.
Na próxima segunda-feira, o influente Comité de 1922 — um grupo que reúne deputados conservadores sem pasta – elegerá a direção e anunciará o calendário para a escolha do novo líder do Partido Conservador.
Boris Johnson foi forçado a demitir-se depois de mais de 50 membros do seu Governo terem renunciado, em protesto contra a sua gestão política e na sequência de uma série de escândalos.
Boris Johnson. O homem que queria ser “rei do mundo” e acabou como primeiro-ministro falhado
Notícia atualizada às 23h47 após o anúncio da candidatura de Liz Truss