Paul Urey foi capturado pela forças separatistas russas no fim de abril e ficou detido desde então. Segundo a família, citada pela Sky News, o britânico terá morrido há cinco dias, devido a doença.
Da nossa parte, apesar da gravidade do suposto crime, Paul Urey recebeu assistência médica adequada. No entanto, devido aos diagnósticos e ao stress, Urey faleceu a 10 de julho”, disse Daria Morozova, responsável pelos direitos dos separatistas na zona de Donetsk, alegando que o governo britânico não teceu “nenhuma reação” após a captura do cidadão.
Urey era, segundo a família, um trabalhador humanitário britânico. Morozova defende que essa versão é falsa e, na verdade, Urey “era um mercenário”, acrescentando que o homem sofria de diabetes e problemas respiratórios, renais e cardiovasculares.
Numa mensagem partilhada nas redes sociais, a mãe, Linda Urey, confidenciou estar “absolutamente devastada” com a morte do filho e descreveu os separatistas como “assassinos”.
The mother of Lancashire humanitarian worker Paul Urey, who's died while being held by Russian separatists in Ukraine, is said to be "distraught and still in shock". She'd warned he would become very ill if he did not receive insulin for his diabetes. https://t.co/ZevMZ8kHa3 pic.twitter.com/rczUBz28BY
— BBC North West (@BBCNWT) July 15, 2022
Paul foi capturado pelo exército russo a 29 de abril, juntamente com o colega Dylan Healy. Os dois foram acusados de “atividades mercenárias”, numa altura em que estavam na Ucrânia a desempenhar funções humanitárias.
De acordo com o The Guardian, Urey é o primeiro estrangeiro conhecido a morrer sob custódia dos separatistas pró-Rússia desde o início da guerra.