O número de casas transacionadas atingiu um novo máximo em 2021, de 165.682, um crescimento de 20,5% face a 2020, segundo as estatísticas da construção e habitação, divulgadas esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

No ano passado, “foram transacionadas 165.682 habitações, o que constitui um novo máximo da série disponível e um crescimento de 20,5% relativamente a 2020”, deu conta o INE.

O valor das habitações transacionadas em 2021 ascendeu a 28.100 milhões de euros, mais 31,1% que em 2020, enquanto o preço mediano de alojamentos familiares transacionados foi 1.297 euros por metro quadrado (m2), o que corresponde a um aumento de 9% relativamente ao ano anterior.

O preço mediano da habitação manteve-se acima do valor nacional nas sub-regiões do Algarve (2.000 euros/m2), na Área Metropolitana de Lisboa (1.813 euros/m2), na Madeira (1.436 euros/m2) e na Área Metropolitana do Porto (1.370 euros/m2).

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Já a renda mediana dos novos contratos de arrendamento de alojamentos familiares em Portugal atingiu 6,04 euros/m2, o que corresponde a um aumento de 7,7% face a 2020 (+5,5% no ano anterior).

Verificou-se ainda um aumento de 9,4% no número de novos contratos celebrados.

Também a construção registou um crescimento significativo em 2021, período em que foram licenciados 25.409 edifícios, um crescimento de 8,2% face a 2020 (-3,7% em 2020) e de 4,3% face a 2019.

No ano passado, foram licenciados 36.731 fogos no país, correspondendo a um acréscimo de 8,7% em relação ao ano anterior (33.806 fogos em 2020, -3,9%).

O INE estima que, em 2021, tenham sido concluídos 15.262 edifícios, correspondendo a uma subida de 3,6%, face ao ano anterior (+7,8% em 2020; 14.732 edifícios) e 22.384 fogos, representando um acréscimo de 10,2% (+27,6% em 2020, correspondendo a 20.320 fogos).