O presidente da Assembleia da República assinalou que este domingo se comemoram os 26 anos da fundação da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), destacando a cooperação entre os seus Estados-membros e o recente acordo de mobilidade.

A CPLP foi criada em 1996, em Lisboa, pelos chefes de Estado e de Governo de Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe. Mais tarde, aderiram a esta comunidade mais dois países: Timor-Leste e Guiné Equatorial.

“É uma comunidade unida pela língua, pela cooperação e agora também, com o acordo de mobilidade, pela cidadania. A Assembleia Parlamentar da CPLP é um importante fórum de concertação entre os Estados-membros”, escreveu Augusto Santos Silva na sua conta no Twitter.

Um dos mais relevantes desenvolvimentos desta comunidade de Estados-membros de língua portuguesa foi alcançado no ano passado, em Luanda, durante a XIII Conferência de Chefes de Estado e de Governo, com a assinatura de um acordo de mobilidade que facilitará a circulação de profissionais, estudantes e empresários – um processo que partiu de uma proposta do primeiro-ministro português, António Costa, e que foi concluído pela presidência cabo-verdiana.

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António Costa considerou então que este acordo “vai mudar tudo na vida das pessoas” porque inverte o atual princípio da autorização pela emissão de visto para o da liberdade da circulação e comprometeu-se a apresentar já a proposta de ratificação no parlamento, que espera ver aprovada em setembro.

Por sua vez, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou na altura que a cimeira de Luanda da CPLP ultrapassou todas as expectativas em matéria de resultados e que Portugal “sai muito feliz” com os novos progressos.

“Esta cimeira ultrapassou as expectativas que eram já positivas pela conclusão do acordo de mobilidade” no espaço lusófono, declarou o chefe de Estado.