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O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pronunciou-se novamente esta sexta-feira sobre a proibição de vistos para os cidadãos russos. No discurso diário sublinhou que tem de haver uma garantia para que “os assassinos russos e os facilitadores do estado terrorista” não usufruam desse direito.

Não se pode destruir a própria ideia da Europa, os nossos valores europeus comuns, não se pode transformar a Europa num supermercado onde não importa quem entra”, afirmou.

O líder ucraniano considera que se trata de uma medida justa e que só deveriam ser ajudados os refugiados ou aqueles que pedirem asilo. Agradeceu à República Checa, aos Estados Bálticos e a outros países europeus que trouxeram a questão dos vistos para a ordem do dia.

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Numa entrevista na segunda-feira ao The Washington Post, Zelensky já tinha pedido ao ocidente que feche as fronteiras aos russos como retaliação pela invasão da Ucrânia. Os russos, explicou, estão a “roubar a terra de outros” e deviam “viver no seu próprio mundo até mudarem a sua filosofia”.

Esta semana a primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, pediu à União Europeia que pare de emitir vistos de turismo aos cidadãos russos. “Visitar a Europa é um privilégio, não um direito”, escreveu numa publicação no Twitter.

Também a primeira-ministra da Finlândia segue a mesma linha de pensamento. “Não é correto que enquanto a Rússia faz uma guerra brutal e agressiva na Europa, os russos façam uma vida normal, viajem pela Europa e façam turismo”, sublinhou.